O Villarreal e o SC Braga

OPINIÃO11.10.201804:00

O Villarreal é o bom exemplo de um clube que nunca se refugiou na pequenez demográfica (vila de 50 mil habitantes) ou de viver na sombra geográfica de um emblema de (muito) maior dimensão, como é o caso do Valência. Desde que  o empresário de cerâmica e proprietário dos supermercados Mercadona, Fernando Roig, comprou o clube em 1997, o submarino amarelo somou 18 épocas na liga principal espanhola e foi 13 vezes à Europa. Nesse espaço temporal foi investindo 12 por cento do orçamento anual em formação. 20 anos depois, o clube que já teve Riquelme, Forlán e Robert Pires tem 11 jogadores da cantera no seu plantel e é um dos três clubes que mais jogadores fornece às seleções jovens.  


Numa escala diferente (mais pobre), atrevo-me a comparar o projeto do Villarreal com o do SC Braga de António Salvador. Pelo reforço da identidade, resultados desportivos e aposta na formação. Mas será mais fácil o SC Braga ser campeão em Portugal do que o Villarreal em Espanha. 

Rio Ave de José Gomes

Do onze do último jogo da última época para o que defrontou o SC Braga sobram dois jogadores. Ótimo o trabalho de José Gomes num clube onde parece mais fácil ser treinador.

Líder na Seleção

Ronaldo foi o melhor jogador da história da Seleção mas não é eterno. A ausência até 2019 permite reequilíbrio de egos e podemos conhecer novos líderes. Mas é preciso que os haja.

Bruno Paixão

Só por incompetência é que o videoárbitro do SC Braga-Rio Ave não viu (ou pediu para analisar) penálti de Bruno Viana sobre Galeno em cima do apito final. Péssima propaganda ao VAR.