Português saiu da Paris-Nice com empolgante triunfo em etapa e uma... gripe. Uma vitória, que lhe é escassa para as corridas já disputadas esta temporada (19) e a ambição com que as enfrentou
João Almeida saiu da Paris-Nice com uma vitória em etapa e uma... gripe. Depois de empolgante triunfo ao quarto dia, superando a estrela Jonas Vingegaard, o português não voltou a estar nem perto de mais sucessos e foi baixando de rendimento e na classificação para terminar a Corrida ao Sol (bastante fria e chuvosa) em modesta sexta posição. De menos, para quem ambicionava, no mínimo, o pódio. O corredor disse que adoecera nos últimos dias, e por esse motivo, assim com justificação, não conseguiu manter o nível do desempenho.
Português venceu, com espetáculo, a quarta etapa, mas depois entrou em decréscimo de forma, terminando a corrida francesa em evidentes dificuldades, na sexta posição. Pouco para quem apontava ao triunfo
Uma vitória, que lhe é escassa para as corridas disputadas esta temporada (19) e a ambição com que as enfrentou. Almeida tem talento e equipa para mais do que já conquistou em 2025. Apontado ao triunfo à geral na Volta à Comunidade Valenciana, deixou-o fugir em apenas 500 metros, com mérito do adversário (Santiago Buitrago), mas também lapso, por distração, próprio.
Português em grande na prova francesa, uma das principais do calendário internacional
De permeio, com a participação, sem pressão, na Clássica da Figueira (16.º), João Almeida esteve na Volta ao Algarve outra vez a visar a vitória, mas foi só, tanto à geral, como na etapa da Fóia.
E se nesta última, ao concedê-la a jovem companheiro de equipa, pode até ser-lhe elogiosa, na luta pela camisola amarela, erro na gestão de esforço no contrarrelógio decisivo (perdeu demasiados 40 s em 17,5 km planos, para recuperá-los em 2,5 km do Alto do Malhão), que deve partilhado, em grande parte, com o diretor desportivo, por não o ter orientado a partir do carro de apoio, fê-lo desperdiçar outro êxito que estava bem seu ao alcance.