Há ouro em Alvalade e não é só nos pés do intratável goleador Viktor Gyokeres, também nas mãos dos jogadores da superequipa de andebol do Sporting, que tem gabarito europeu de topo. Não é exagero e muito menos engano. O que o clube, a equipa técnica liderada por Ricardo Costa e os atletas leoninos têm alcançado na modalidade em pouco mais de um ano é qualquer coisa, e merece todos os louvores. Hegemónico nas competições internas desde a temporada transata, em que venceu todos os títulos (campeonato, taça e supertaça) apenas sofrendo uma derrota, o Sporting foi amplamente elogiado pela surpreendente carreira na Liga Europeia, eliminado nos quartos de final, por apenas um golo, pelo terceiro classificado no final, os alemães do Rhein-Neckar Lowen. E no que já foi jogado esta época, ainda que pouco, a tendência aponta para a elevação do nível. Sem páreo, que se vislumbre, nas provas domésticas – ainda que as duas vitórias robustas sobre o Benfica não sejam barómetro pela incomparável menor valia do arquirrival -, os sportinguistas têm deslumbrado na elite europeia, a Liga dos Campeões, vitoriosos em três jogos no Grupo, com resultados e exibições enormíssimos. Os mais recentes, ontem, frente ao poderoso adversário húngaro Veszprém, com desempenho valoroso e números esclarecedores: 39-30. Vale a pena assistir a esta extraordinária equipa de andebol, cuja qualidade e projeção são fora de norma. Atentemos a que patamares atingirá…