NÃO sei se ainda é assim — tenho filhos grandes e ainda não vieram os netos — mas o futebol, para mim, começou no baliza-a-baliza. «Muda aos cinco e acaba aos dez». Na praia, no campo ou no alcatrão. Interessava o golo. Na primeira vez que fui a um estádio, por acaso, uma equipa goleou a outra e eu virei-me para o meu pai a perguntar: «Isto muda aos quantos?» Ainda hoje é o que interessa. É o golo que se grita na rádio ou na TV, na bancada ou no sofá. Respeito — era o que mais faltava não o fazer — os treinadores que adoram a baliza inviolável, mas um 4-5 como o do Benfica ou um 4-2 como o do PSG continuarão a ser o que me faz pagar mais de 140 euros por mês para ver bola na TV. De chorar por mais Portugueses decisivos na remontada do PSG, digna da Champions. Será que é depois de Mbappé que a coisa se dá? No ponto O United ora se afunda, ora põe a cabeça fora de água. Sempre que sobe à superfície, há Bruno Fernandes à vista. Insosso Pirotecnias, desobediências, ofensas, maus comportamentos. Os clubes não merecem o que alguns adeptos lhes fazem. Incomestível O Mundo ficou automaticamente pior após a tomada de posse de Donald Trump como presidente do EUA.