Max Verstappen, em Red Bull-Honda RBPT, venceu o Grande Prémio da Hungria, ronda 11 do Mundial de 2023. O bicampeão em título ganhou pela sétima vez consecutiva (a nona neste ano), consolidou a primeira posição em campeonato que está apenas a meio da temporada e, simultaneamente, fez com que a equipa austríaca derrubasse um recorde que pertencia à McLaren desde 1988, época em que os britânicos conseguiram uma série de 11 triunfos. Hoje, a escuderia com quartel-general em Milton Keynes, Inglaterra, Somou a 12.ª, combinando as 11 de 2023, em 11 corridas, com o êxito no 'adeus' a 2022, no Abu Dhabi! Verstappen, disse-o hoje outra vez, não é fã de estatísticas, mas o neerlandês, na Hungria, somou a sétima vitória consecutiva na Fórmula 1, igualando os registos históricos de Alberto Ascari (1952 e 1953), Michael Schumacher (2004) ou Nico Rosberg (2015 e 2016). Agora, melhor, só Sebastian Vettel, com uma série de nove triunfos em 2013, também num Red Bull. Já a equipa austríaca conseguiu proeza ainda mais notável, melhorando o recorde da McLaren de Prost e Senna. Em 1988, os britânicos ganharam 15 corridas em 16 e ganharam 15 corridas em 16 (‘travou-os’ só o austríaco Gerhard Berger, num Ferrari, em Monza, Itália), oito com o piloto brasileiro, sete com o francês, o vencedor em Portugal. Ayrton sagrar-se-ia campeão mundial com 90 pontos, mais três que Alain... Hoje, no Hungaroring, corrida (quase) decidida logo após o arranque. Verstappen iniciou-a da segunda posição da grelha de partida, oito metros atrás de Lewis Hamilton, mas o piloto inglês não aproveitou a ‘pole position’ 104 na Fórmula 1 e, na travagem para a curva 1, o neerlandês já estava na liderança do grande prémio. Em poucos metros, Lewis também acabou ultrapassado pelos McLaren de Oscar Piastri e Lando Norris. Depois, poucas histórias para contar (sublinhe-se só a 'saída de cena' muito precoce dos Alpine, após toque do AlphaTauri de Daniel Ricciardo, 'empurrado' pelo Alfa Romeo de Zhou Guanyu...), 70 voltas de estratégia, sobretudo ao nível do controlo da degradação dos pneus. «Finalmente, depois de treiná-lo muito com a equipa, o arranque foi bom. Estava por dentro, tinha vantagem na curva 1 e aproveitei-a. Ontem, ‘comprometemos’ a nossa qualificação para contarmos com um carro melhor hoje, no grande prémio. Por isso, depois de ganhar a primeira posição, pude fazer a minha corrida. As estatísticas valem o que valem, mas o resultado, para a Red Bull, é formidável», exclamou Verstappen. Verstappen ganhou pela 44.ª vez na Fórmula 1 e a segunda na Hungria, num grande prémio realizado de forma ininterrupta desde 1986 e com inscrição no calendário do Mundial garantida até 2032! Este fim de semana, na edição 38, mais 303 mil fãs nas bancadas. Max passou a somar mais 110 pontos que o segundo classificado no Mundial-2023, o companheiro de equipa Sergio Pérez, que arrancou de décimo e terminou em terceiro, conseguindo o sexto pódio do ano e o 32.º na categoria. Na segunda posição, Lando Norris. O piloto da McLaren comemorou o oitavo pódio da carreira, só o primeiro consecutivo! «Corrida dura, sobretudo na parte final, com o Pérez a aproximar-se cada vez mais. Os Red Bull são muito rápidos e impossíveis de derrotar, se não acontecer nada de anormal. O progresso da McLaren, excecional, deve-se a muito trabalho. Felizmente, confirmam-no os resultados, estamos no caminho certo», concluiu Lando Norris. Classificações 1.º Max Verstappen, Red Bull-Honda RBPT, 1:38.08,634 horas 2.º Lando Norris, McLaren-Mercedes, +33,731 s 3.º Sergio Pérez, Red Bull-Honda RBPT, +37,603 s 4.º Lewis Hamilton, Mercedes, +39,134 s 5.º Oscar Piastri, McLaren-Mercedes, +1.02,572 m 6.º George Russell, Mercedes, +1.05,825 m 7.º Charles Leclerc, Ferrari, +1.10,317 m 8.º Carlos Sainz, Ferrari, +1.11,073 m 9.º Fernando Alonso, Aston Martin-Mercedes, +1.15,709 m 10.º Lance Stroll, Aston Martin-Mercedes, +1 volta 11.º Alexander Albon, Williams-Mercedes +1 volta 12.º Valtteri Bottas, Alfa Romeo-Ferrari, +1 volta 13.º Daniel Ricciardo, AlphaTauri-Honda RBPT, +1 volta 14.º Nico Hulkenberg, Haas-Ferrari, +1 volta 15.º Yuki Tsunoda, AlphaTauri-Honda RBPT, +1 volta 16.º Zhou Guanyu, Alfa Romeo-Ferrari, +1 volta 17.º Kevin Magnussen, Haas-Ferrari, +1 volta 18.º Logan Sargeant Williams-Mercedes, abandono 19.º Esteban Ocon, Alpine-Renault, abandono 20.º Pierre Gasy, Alpine-Renault, abandono Volta mais rápida (+1 ponto): Max Verstappen, em Red Bull-Honda RPBT, na volta 53, com 1.20,504 m, à velocidade média de 195,910 km/h. Próximo grande prémio: Bélgica, em Spa-Francorchamps, no dia 30. Mundial de Pilotos 1.º Max Verstappen, 281 pontos 2.º Sergio Pérez, 171 pontos 3.º Fernando Alonso, 139 pontos 4.º Lewis Hamilton, 133 pontos 5.º George Russell, 90 pontos 6.º Carlos Sainz, 87 pontos 7.º Charles Leclerc, 80 pontos 8.º Lando Norris, 60 pontos 9.º Lance Stroll, 45 pontos 10.º Esteban Ocon, 31 pontos 11.º Oscar Piastri, 27 pontos 12.º Pierre Gasly, 16 pontos 13.º Alexander Albon, 11 pontos 14.º Nico Hulkenberg, 9 pontos 15.º Valtteri Bottas, 5 pontos 16.º Zhou Guanyu, 4 pontos 17.º Yuki Tsunoda, 2 pontos 18.º Kevin Magnussen, 2 pontos 19.º Logan Sargeant, 0 pontos 20.º Nyck de Vries, 0 pontos 21.º Daniel Ricciardo, 0 pontos Mundial de Construtores 1.º Red Bull-Honda RBPT, 452 pontos 2.º Mercedes, 223 pontos 3.º Aston Martin-Mercedes, 184 pontos 4.º Ferrari, 167 pontos 5.º McLaren-Mercedes, 87 pontos 6.º Alpine-Renault, 47 pontos 7.º Williams-Mercedes, 11 pontos 8.º Haas-Ferrari, 11 pontos 9.º Alfa Romeo-Ferrari, 9 pontos 10.º AlphaTauri-Honda RBPT, 2 pontos
