Motociclismo Órgãos de piloto falecido no Algarve permitiram salvar cinco vidas
A doação de órgãos do corpo de Victor Steeman, piloto de SuperBikes falecido aos 22 anos na terça-feira, dia 11, no hospital de Faro - para onde foi evacuado de emergência e de helicóptero em estado grave após um acidente ocorrido na corrida do circuito mundial da categoria de World Supersport 300 no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão no sábado, dia 8 - permitiu salvar cinco outras vidas, anunciou a família do malogrado piloto neerlandês, em comunicado divulgado pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM) no seu site.
Victor Steeman, que corria pela Kawasaki sofreu uma queda na pista (curva 14 do circuito) à terceira volta e foi atropelado por outra moto e piloto, que não se conseguiu desviar do neerlandês e evitar a colisão. No hospital algarvio, diagnosticaram-lhe traumatismos vários e esteve internado três dias, acabando por não resistir aos ferimentos.
«O que todos os pais de um piloto de motos receiam um dia, aconteceu. O nosso Victor não conseguiu vencer a sua última corrida. Apesar da enorme perda e dor, estamos extremamente orgulhosos de partilhar convosco que o nosso herói, com a sua partida, possibilitou que se salvassem cinco outras vidas, através da doação dos seus órgãos», afirma a família de Steeman, num testemunho pungente.
«Gostávamos de agradecer a todos os que com ele conviveram e aos muitos que nos têm amparado nos últimos dias: Sentiremos muito a perda do nosso Victor», conclui a nota da família divulgada pela FIM sobre o destino do corpo de Steeman, que em 2022 conseguira quatro vitórias e cinco subidas ao pódio: discutia o título mundial de pilotos da categoria com o espanhol Álvaro Diáz até à prova portuguesa e à tragédia em Portimão, confirmada com a notícia que ninguém desejava na terça-feira, dia 11: a sua morte.