Miguel Oliveira considerou que a quinta posição no Grande Prémio da Catalunha, este domingo, «não é má de todo», devido às «dificuldades por ter ficado com o pneu dianteiro destruído do lado direto» na fase final da corrida e que o «impediu de defender o terceiro lugar» que ocupou durante algumas voltas. «Estava a correr bem nas primeiras sete ou oito voltas, mas, depois tornou-se muito difícil segurar o Jorge [Martin] e o Johann [Zarco] nas últimas voltas. O meu pneu dianteiro ficou destruído do lado direito, algo que já era mais ou menos esperado», explicou o piloto da RNF Aprilia, após a prova no circuito de Montmeló em Barcelona, marcada pelo acidente grave na primeira volta envolvendo o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), líder do campeonato, que após queda foi atropelado, sofrendo diversas lesões numa perna. Oliveira cruzou a meta a 7,750 segundos do vencedor, o espanhol Aleix Espargaró (Aprilia), o espanhol Maverick Viñales (Aprilia) foi segundo, a 0,690 s, e o compatriota Jorge Martin (Ducati) em terceiro, a 2,994 s. «No geral, tenho de retirar os aspetos positivos, pois foi um bom fim de semana e fomos rápidos», frisou Miguel Oliveira, que ressalvou ainda que o «pneu traseiro também teve desgaste acentuado», não lhe possibilitando «poupar as borrachas». De qualquer modo, apesar dos problemas com os pneumáticos neste grande prémio, o piloto, de 28 anos, garante que estará no próximo fim de semana em Misano, circuito que acolhe a próxima corrida, o GP de San Marino e da Riviera de Rimini, com «boas sensações e a motivação para trabalhar para melhorar os resultados». Após o GP da Catalunha, Miguel Oliveira subiu uma posição no campeonato, para a 14.ª, com 55 pontos, a 205 pontos do líder Bagnaia (Ducati).