Miguel Oliveira garantiu que está tranquilo e aponta a «um bom resultado» no GP de Assen, que se realiza este fim de semana. Mesmo sem o futuro definido - na realidade são 11 pilotos para 10 lugares que ainda não têm contrato para a nova época - o português não quer desfocar do essencial. «Foi uma boa paragem e fiz um pouco de tudo: pilotei algumas motos, alguns carros, treinei, estive com a família... Estou preparado para voltar ao trabalho», disse o piloto na antevisão da próxima ronda do mundial e depois do tradicional passeio a pé no circuito neerlandês. «Normalmente [Assen] é uma boa pista para a Aprilia. No ano passado pilotei com 'metade' do corpo porque ainda estava lesionado no ombro e fui rápido à mesma, portanto vamos ver o que acontece. Chego com a mente aberta, o meu objetivo é chegar ao top dez e tentar trabalhar um pouco mais no ritmo, para estar mais confortável na corrida.» No paddock, os bastidores parecem mais interessantes do que oitava corrida do Mundial e com a Sky Sport a avançar que pode estar por horas o anúncio de que a Pramac Racing já terá decidido o construtor com o qual fará parceria e que vai juntar-se à Yamaha como uma nova equipa satélite, depois de vários anos como principal satélite da Ducati. Se se confirmar a dupla Pramac/Yamaha muda tudo e dizem que o português é sonho antigo da Yamaha, tendo sido inclusivamente apontado à LCR Honda, em 2022. Questionado diretamente sobre a sua prioridade de estar ou não na Trackhouse e na Aprilia em 2025, Oliveira deixou a porta: «Acho que todas as equipas e todos os pilotos que ainda não têm lugar – estão todos a falar com todos – acho justo deixar algumas opções em aberto. Como sabem, temos de esperar por algumas decisões e ainda ouvir se há algo interessante que se encaixe no meu estilo e ver onde posso encaixar melhor.» A Aprilia vai ter dois novos pilotos na equipa de fábrica em 2025 – Jorge Martín e Marco Bezzecchi. Só na Trackhouse Racing haverá lugar para Miguel Oliveira e Raúl Fernández caso renovem. O diretor-executivo da Aprilia Racing, Massimo Rivola, já assumiu que é o que gostava, mas também explicou que não está nas suas mãos, mas sim nas da equipa americana. Na dança das cadeiras, que é também de informação e contra informação, há pilotos apontados como favoritos na Trackhouse Racing, nomeadamente, o rookie Joe Roberts, um piloto americano numa equipa americana.