Miguel Oliveira melhora e termina segundo dia de testes em 12.º lugar
Colega de equipa do português voltou a ser o mais rápido da Trackhouse Racing; 11 pilotos bateram o anterior recorde mundial estabelecido por Luca Marini, em 2023
Depois de um primeiro dia de testes (FP1) no Catar em que Miguel Oliveira terminou num modesto 21.º lugar, o piloto natural de Almada prometeu que a Trackhouse Racing se iria concentrar em ser mais rápida no FP2, depois de testar a aerodinâmica da moto.
E assim o foi. O luso terminou esta segunda-feira o segundo e último dia de testes (FP2) de Moto GP no Catar na 12.ª posição, com um tempo de 1.51,836 minutos, melhorando a 21.ª posição que conseguiu na sessão anterior (FP1), tirando mais de dois segundos do que a melhor volta no dia passado. Ainda assim, o colega de equipa, Raul Fernandez voltou a ser mais rápido entre os dois (1.51,341 m), com uma diferença de cerca de meio segundo, e acabou por entrar no ‘top-5’ do FP2.
Oliveira ficou a 884 milésimos de segundo do primeiro classificado, mais uma vez ocupado pelo bicampeão mundial Francesco Bagnaia, em Ducati, que estilhaçou o recorde mundial do circuito de Losail, anteriormente estabelecido por Luca Marini – 1.51,762 m, na qualificação do Grande Prémio do Catar, em 2023. O italiano percorreu a distância em 1.50,952 minutos, sendo o primeiro na história a chegar ao 1.50 na pista.
No entanto, por incrível que pareça, mais 10 pilotos ultrapassaram a anterior volta mais rápida e o luso ficou a 0.084 milésimos de segundo deste. Entre eles estão, por ordem, Enea Bastianini (Lenovo Ducati), Aleix Espargaró (Aprilia), Marc Márquez (Gresini), Raul Fernandez (Trackhouse Aprilia), Maverick Viñales (Aprilia), Jorge Martin (Prima Pramac Ducati), Fabio Di Giannantonio (VR46 Ducati), Brad Binder (KTM), Marco Bezzecchi (VR46 Ducati) e Jack Miller (KTM).
A Ducati voltou assim a sair vitoriosa dos testes no Catar. Enea Bastianini colocou-se na segunda posição (+0.120 s) e Aleix Espargaró (0,308 s) completou o pódio.