Miguel Oliveira terminou o primeiro Grande Prémio do Catar, o primeiro da temporada, em 15.º, depois de ter começado em 14.º. O piloto português sabia que ia ter noite difícil devido à penalidade (long lap) que ia servir, mas mesmo assim demonstrou-se insatisfeito com a prestação da moto. «Bem levámos uma bela lição hoje. Foi difícil. Não tivemos moto competitiva para muito mais. A sair daquela posição [19.º] sabia que ia sofrer com a long lap. O problema não é só o tempo que se perde a fazê-la é depois a posição em que se fica. Comecei num grupo bastante compacto a lutar pelo top 10 e depois reentrei na pista em 19.º. Houve um período de 7 voltas em que tentei poupar o pneu, para tentar ter melhor ritmo no final. Mas havia muito pouco a fazer. Não estava suficientemente perto para ultrapassar mais pilotos e acabei em 15.º. Não saímos de todo satisfeitos. A moto comporta-se de maneira mais aceitável numa volta rápida, mas em situação de corrida, com menos aderência e mais voltas, estamos bastante longe ainda», disse o português à Sport TV O luso foi ainda questionado se está confiante na resolução dos problemas da moto: «Obviamente vamos lá chegar. Vai demorar, mas vamos la chegar- A Aprilia tem pessoas bastante competentes para o conseguir. Ao mesmo tempo estamos a ficar mais independentes e seguir as nossas filosofias para a moto. Voltamos a uma pista onde no ano passado as coisas correram bem. A partir daí temos de perceber que tipo de limitações teremos de trabalhar», concluiu.