Miguel Oliveira está de volta a um circuito onde já foi muito feliz. Foi em Assen, há 11 anos, que conquistou a primeira pole position da carreira e foi igualmente no traçado neerlandês, para onde o Mundial se muda este fim de semana, que venceu em 2015.Fora de pista, continua a dança das cadeiras com a semana a prometer no que diz respeito às mudanças de equipas, uma vez que quase metade do pelotão termina contrato. Miguel está na mesma situação e, apesar de vários rumores, nada de oficial foi anunciado.Para já, e para a corrida, a oitava da temporada, as perspetivas são boas. «Habitualmente, é uma pista onde me divirto bastante. Por isso, aguardo com expectativa e espero conseguir um bom resultado», sublinhou o piloto, que ocupa o 15.º lugar no Mundial de pilotos. Na Catedral - o único circuito na história do mundial que recebeu uma prova de forma ininterrupta, desde a primeira edição, em 1949, até 2019, interrompido pela pandemia -, o português da Trackhouse reconhece, contudo, que terá de trabalhar bem : «É uma pista bastante difícil. É estreita, tem uma grande combinação de mudanças de direção a alta velocidade, pelo que se torna bastante complicada.»Curiosamente, a primeira corrida de Miguel Oliveira em Assen não foi em 2011, quando se estreou no Campeonato do Mundo aos comandos de uma Aprilia 125 cc, mas sim três anos antes quando, precisamente em Junho de 2008, deu espetáculo na corrida da Rookies Cup a caminho daquela que foi a sua segunda vitória na competição, naquela que era considerada a antecâmara do mundial de velocidade.