Max Verstappen dança à chuva no Brasil e pisca olho ao tetra
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Max Verstappen dança à chuva no Brasil e pisca olho ao tetra

FÓRMULA 103.11.202419:12

Neerlandês aproveitou da melhor maneira não ter ido às boxes mais cedo para trocar de pneus e no recomeço da corrida rapidamente transformou o 2.º lugar em 1.º sem deixar que alguém o incomodasse na frente. Alpine com duplo resultado inédio e Lando Norris (6.º) atrasou-se na luta pelo título.

Depois de ter partido na 17.ª posição em Interlagos, em São Paulo, Max Verstappen (Red Bull) venceu o Grande Prémio do Brasil, 21.ª prova das 24 do Mundial de Fórmula 1, ao cumprir as 69 voltas ao circuito em 2.06,54;430h e registando as 17 voltas mais rápidas da corrida (recorde aqui as incidências).

Nos restantes lugares do pódio ficaram os Alpine de Esteban Ocon (+19,477s) e Pierre Gasley (+22,532), o que nunca havia acontecido para a equipa. Para Gasley trata-se do quinto pódio da carreira.

Seguiram-se na classificação: 4.º, George Russel (Mercedes, +23,265); 5.º, Charles Leclrec (Ferrari, +30,177); 6.º, Lando Norris (McLaren, +31,372), 7.º, Yuki Tsunoda (Honda, +42,056); 8.º, Oscar Piastri (McLaren, +44,943). 9.º, Liam Lawson (Honda, +50,452); e 10.º Lewis Hamilton (Mercedes, +50,753).

Foi a 8.º vitória do tricampeão mundial neerlandês, a última acontecera no GP de Espanha, a 23 de junho. Desde então conseguira ser 2.º na Grã-Bretanha e nos Países Baixos.

O próximo grande prémio é daqui a duas semanas, em Las Vegas (EUA), e neste momento Lando Norris, com 331 pontos, é o único que pode impedir Verstappen (393 pts) de chegar ao tetra, mas com este a ter vantagem em caso de igualdade pontual por ter mais grande prémios conquistados.

No 3.º lugar do Mundial de pilotos está Charles Leclerc (307), seguido por Oscar Piastri (261), Carlos Sainz (244), George Russell (192), que sobe uma posição, e Lewis Hamilton (190).

Com a prova brasileira a ter sido antecipada em meia-hora para tentar evitar a chuva que se esperava, na realidade a acabou por começar quase à hora inicial devido à partida ter sido suspensa, o que reduziu as 71 voltas iniciais a 69.

Uma interrupção da corrida com bandeira vermelha, à 40.ª volta, permitiu que Verstappen, assim como os Alpine, que ainda não haviam ido às boxes trocar de pneus, aproveitassem a paragem para passarem para a frente do pelotão, com Max a aproveitar o recomeço lançado para ultrapassar Ocon no final da reta e nunca mais largar o comando.

Aliás, ampliando-o sucessivamente o que lhe permitiu obter as 17 voltas mais rápidas do dia e acabar por ganhar um GP pela 62.ª ocasião na carreira, dando a 121.ª vitória e 281.º pódio para a Red Bull.