A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) promete não dar tréguas aos pilotos e aquilo que considera mau comportamento, sejam palavrões, insultos ou contestação a decisões dos comissários. Para 2025, último ano do primeiro mandato de Ben Sulayem, praticamente tudo é «inadmissível». O trabalho comunitário de Max Verstappen no final do ano passado no Ruanda não é nada comparado com o que vai acontecer daqui para a frente. O holandês foi penalizado por ter dito em conferência de imprensa que o seu carro estava «fuck». Mão pesada foi o que a FIA anunciou antes ainda da temporada arrancar para toda a gente saber com o que conta. O argumento é o exemplo para os mais novos e também não vale desvalorizar a própria FIA. Se o fizerem, a multa começa nos 40 mil euros e, se repetirem, passa para 80 mil e um mês de suspensão, que pode ser pena suspensa. Se arriscarem uma terceira vez, pois terão de desembolsar 120 mil euros, cumprir pena efetiva de um mês de suspensão a que se junta ainda a perda de pontos. Se o desrespeito for da linguagem - verbal ou escrita -, gestos ofensivos, insultos que se percebam que estão a ser ofensivos ou humilhantes, portanto, qualquer conduta inapropriada a primeira multa será de 10 mil euros e segue o mesmo processo, a duplicar. No caso da F1, a base das multas é sempre a multiplicar por quatro, por isso, começa nos 40 mil euros e no Mundial de ralis nos 30 mil. As formas de protestos «inadmissíveis» como faltar a cerimónias oficiais também dará multa e o procedimento é o mesmo. Bom, 2025 promete encher os cofres da FIA se não ficar toda a gente calada. É que as multas têm de ser pagas no prazo de 48 horas, mas pode ser por pagamento electrónico, e se alguém falhar o mesmo, será suspenso até que pague.