Vamos diretos ao assunto: foram 15 golos em 17 remates; seis desses golos apontados no prolongamento, tendo sido todos os que a Noruega marcou no tempo-extra; e o último dos quais, no derradeiro segundo. Se isto não for suficientemente impressionante, ainda podemos acrescentar mais um dado com alguma relevância: a exibição de que falamos foi conseguida frente à Dinamarca, na meia-final de um Mundial, num pavilhão lotado com 12.500 adeptos, quase todos dinamarqueses… ou não tivesse sido o jogo em Herning. A história fará justiça à exibição protagonizada pela norueguesa Henny Reistad na sexta-feira. Mas será estranho se a exibição da jogadora de 24 anos não entrar diretamente para a história das melhores de sempre no desporto. Aqui fica apenas o golo no último segundo que valeu o apuramento para o jogo decisivo do Mundial feminino de andebol.