Sem o vencedor da edição de 2022/23 da Taça de Portugal, SC Tomar, ou o finalista vencido, Sporting, em competição, a Final Four da prova rainha do hóquei em patins reúne em competição, este fim de semana em Barcelos, o anfitrião Óquei Clube, o Benfica, campeão nacional em título, o FC Porto, recordista deste troféu com 18 conquistas, e a Oliveirense. Por esta ordem e acasalamento, as meias-finais realizam-se hoje, e a final amanhã, no Pavilhão Municipal daquela cidade minhota. O treinador espanhol dos dragões, Ricardo Ares, assume que a Taça de Portugal «é sempre um objetivo importante em todas as épocas» e afirma que as «expectativas» da sua equipa para a Final Four são «máximas» e que no mesmo grau superlativo estão «o foco e ambição de erguer a taça». O seu homólogo e compatriota espanhol da Oliveirense, Edo Bosch, chama-lhe ‘caneco’ e confirma pretensões comuns. «Queremos ser nós a conquistar o caneco, mas primeiro teremos de vencer uma equipa tão forte como o FC Porto. Todos conhecemos os modelos de jogos dos nossos adversários, mas certamente tentaremos algo, do ponto de vista tático, que possa favorecer-nos. Em dois confrontos com o FC Porto, temos uma vitória e uma derrota. Resultados que refletem o equilíbrio que tem havido entre as nossas equipas e esperamos ser melhores do que o FC Porto neste terceiro jogo». declara o técnico catalão da equipa de Oliveira de Azeméis. A segunda partida desta fase final a quatro opõe OC Barcelos ao Benfica, ainda este sábado, às 16.30 horas, em terceiro duelo em pouco mais de duas semanas. Depois da goleada por 5-1 dos minhotos sobre os lisboetas, na Luz, nos quartos de final da Liga dos Campeões, no último dia 11, as águias ficaram a um tento de devolverem a desfeita aos galos no seu recinto, vencendo-os por 4-1 na mais recente jornada do campeonato nacional. Nuno Resende, treinador do Benfica recorda o histórico para lançar o novo jogo. «As vitórias dão confiança, as derrotas dão crescimento. Apesar de termos ganho o último jogo, uma vitória importante para sair do ciclo negativo, e de todas as coisas que fizemos bem feitas nessa partida, ainda há outras [coisas] que temos de melhorar, para ficarmos mais fortes. Não será por tê-los vencido que os nossos níveis de confiança ficaram altíssimos, não! Certamente que eles também estarão mais alertas, jogam em casa, perante o seu público. Da nossa parte, estaremos preparados e fortes para vencer esta meia-final». O técnico dos encarnados insiste em manter no discurso o afastamento da Final Four da Liga dos Campeões pelo OC Barcelos. «Para a nossa equipa foi uma desilusão e queremos muito estar na final da Taça de Portugal, primeiro, e depois vencê-la, também pelos nossos adeptos que têm sido inexcedíveis. É uma competição extremamente importante», conclui Nuno Resende. Por seu turno, Rui Neto, treinador dos anfitriões barcelenses, considera que «serão os pormenores que podem fazer toda a diferenças, porque equilíbrio dominará» e faz votos ao desportivismo. «Que sejam três grandes jogos de hóquei e que decorram com o melhor fair-play».