Quase cinco anos depois, o Sporting regressa à Liga dos Campeões. Os leões iniciam a campanha com receção aos campeões polacos, o Wisla Plock – às 19.45 horas - no pavilhão João Rocha, num jogo que o treinador do clube de Alvalade, Ricardo Costa, reconheceu ser de «exigência máxima». Mas antes de abordar as características do adversário, o técnico de 47 anos, refletiu sobre o período que levou os verdes e brancos à mais importante competição de clubes de andebol.«Fizemos muito para estar aqui e temos também de nos divertir e desfrutar desta enorme competição, onde estão os melhores 16 clubes do mundo. Fomos campeões nacionais, estamos nesta prova por mérito próprio, por isso agora temos de crescer na competição», esclareceu aos meios de comunicação sociais leoninos. A qualificação do Sporting para a Champions deu-se após uma época de grande sucesso que culminou com a conquista de três títulos, a Supertaça, a Taça de Portugal e o campeonato nacional, que pôs fim ao domínio do FC Porto – campeão entre 2018/19 até 2022/23, com exceção da temporada de 2019/20, que devido à pandemia COVID-19, não teve vencedor.Esta temporada, a formação orientada por Ricardo Costa voltou a ganhar a Supertaça, desta vez ao Benfica, por uns esclarecedores 37-21, antes de perder na final da Supertaça Ibérica contra o Barcelona (33-38). E agora, segue-se o Wisla Plock, campeão polaco na época transata que, à semelhança do que fez o Sporting, em Portugal, também interrompeu o domínio da equipa rival, o KS Kielce, que venceu 12 campeonatos consecutivos, na Polónia.«Têm uma boa baliza. Contrataram o [Viktor] Hallgrímsson, um dos guarda-redes mais talentosos do andebol mundial, e contam com uma primeira linha muito versátil, com atiradores e muita gente com capacidade de finta. Mas acima de tudo é uma equipa que gosta de jogar lentamente. Confia na sua capacidade defensiva e é muito agressiva, muitas vezes a ultrapassar aquilo que é o normal», analisou Ricardo Costa. Da última vez que Wisla Plock e leões se defrontaram, a vitória caiu para o lado polaco, pois nos oitavos de final da Liga Europeia, em 2020/21, eliminaram o conjunto luso, por 53-54, no agregado.Tendo em conta este resultado, Ricardo Costa espera um adversário «ainda mais forte» do que aquele que encontrou há três anos, mas acredita que pode «contrariar» os pontos fortes do Wisla Plock.«Temos de os saber contrariar com a versatilidade do nosso jogo, com as nossas dinâmicas e o nosso jogo rápido. O jogo não se vai decidir nos primeiros 10 ou 15 minutos, portanto temos de ter paciência para levar o jogo para o nosso lado», analisou. Recorde-se que além do Wisla Plock, o Sporting partilha o grupo A da Liga dos Campeões com Eurofarm Pelister (Macedónia do Norte), Fredericia HK (Dinamarca), Fuchse Berlin (Alemanha), Veszprém (Hungria), Dínamo Bucareste (Roménia) e PSG (França).
