Sporting apresentou-se no seu João Rocha, perante o seu público, mas, para efeitos de calendário, a jogar fora, em casa do Vitória de Setúbal – explica-se com uma inversão de jornada – e não desperdiçou o ambiente caloroso para se exibir em grande estilo (41-16). Para maior entusiasmo, antes do início da partida o leão Martim Costa foi, merecidamente, homenageado pelo seu clube, pelo extraordinário desempenho no recente Europeu, em que foi eleito o melhor lateral esquerdo do torneio, foi deste o melhor marcador (em igualdade com o dinamarquês Mathias Gidsel, finalista vencido da prova) e ainda figurou no sete ideal da competição. De regresso às lides domésticas, o irmão mais velho do clã Costa, com o muito jovem Francisco, de apenas 18 anos, também jogador do Sporting, e ambos filhos do seu treinador, Ricardo, faturou quatro golos na… goleada (enorme) que a equipa leonina, líder com pleno de vitórias nos 16 jogos cumpridos no campeonato, aplicou ao lanterna vermelha V. Setúbal, com apenas um empate e uma vitória. Martim, Francisco e os demais comandados por Ricardo Costa adiantaram-se desde cedo no marcador, desde logo com um parcial de cinco golos sem resposta e só aos cinco minutos conseguiram os sadinos marcar o seu ativo. O marcador foi-se avolumando, com naturalidade, e assinalava a meio da etapa inicial mostrava já desequilibrados 4-11, e antes dos 20 minutos já acusava mais do triplo dos golos para os sportinguistas (4-14), que se exibiam aos seus adeptos. Foi um festim até se atingir o intervalo aos… 8-22! Desde logo, jogo decidido. Na entrada para a segunda metade, o Sporting manteve a toada de irresistível superioridade e, com 10 minutos volvidos, já vencia por 17 golos de vantagem (11-28). Sem baixar a cadência e o mantendo um nível exibicional louvável perante as facilidades, a formação leonina fechou a contenda com 25 golos de vantagem sobre os sadinos. Francisco Costa foi o melhor marcador do jogo, com 7 golos.