Há duas semanas colocava-se uma simples questão: haverá ‘penta’ ou reconquista? Depois de quatro batalhas, com duas vitórias para o Sporting e outras tantas para o Benfica, essa questão é respondida este sábado. Por volta das 19 horas, o pavilhão n.º 2 da Luz acolhe o quinto e último encontro da final da Liga Una e os encarnados surgem em posição teoricamente vantajosa, porque até ao momento ganhou sempre a equipa que jogou em casa. Curiosamente, nesta temporada, os arquirrivais enfrentaram-se em oito ocasiões e também aí se divide o número de triunfos para cada clube (quatro). Por isso, será desfeita a igualdade na final e o confronto direto na temporada. Sem rodeios, Marcel Matz foi direto quanto à importância do duelo. «É o jogo que decide o título», começou por dizer aos meios de comunicação benfiquistas, antes de admitir que a derrota no quarto embate da final incomodou a sua formação. «Ficámos chateados com o último jogo. O nosso desempenho ficou aquém do que queríamos e temos de corrigir algumas coisas para ter mais agressividade e causar mais dificuldades à receção deles. É algo que precisamos de fazer em casa», completou. Após três anos de seca, o Sporting voltou a levantar a Taça de Portugal, eliminando o Benfica nas meias-finais e a Fonte do Bastardo na final. Porém, em relação ao campeonato nacional, o jejum leonino ainda perdura, já que o último título de campeão foi conquistado em 2017/18. Para que tal registo se altere, o técnico de 42 delineou já um plano. «Há algumas vantagens que nós podemos aproveitar em função das características da nossa equipa e do nosso jogo, o serviço e o bloco são algumas delas», rematou. Contudo, se um olho do treinador está concentrado na prestação da sua formação, o outro está do lado da rede contrária. «Temos de anular algumas peças fundamentais, como o jogo do Tiago Violas, que é muito contundente e difícil de parar. Já mostrámos ao longo da época que é possível [ganhar] se estivermos ao nosso melhor nível», finalizou.
