A vitória dos Kansas City Chiefs sobre os San Francisco 49ers (25-22), na madrugada de domingo para segunda-feira, foi vista por 123,4 milhões de espectadores, confirmou esta terça-feira a CBS, canal que transmitiu o Super Bowl 58. Já a Nielsen Media Research, empresa especialista na avaliação de audiências televisivas, avançou que a audiência máxima do jogo foi de 202,4 milhões de pessoas. Este tornou-se assim no programa televisivo mais visto de sempre nos Estados Unidos desde a aterragem na lua, a 20 de julho de 1969, que terá sido acompanhado por entre 125 e 150 milhões de pessoas, segundo várias fontes da imprensa norte-americana. O Super Bowl deste ano bateu assim o recorde que a final estabelecera no ano passado, quando foi disputada entre os Kansas City Chiefs e os Philadelphia Eagles e foi acompanhada por 115,1 milhões de espectadores. A presença de Taylor Swift terá influenciado esta audiência recorde. A CNN afirma que a namorada do jogador dos Chiefs Travis Kelce atraiu vários novos espectadores. O concerto de intervalo que esteve a cargo de Usher também foi um dos pontos de interesse da transmissão. Este número só veio a confirmar o domínio que a NFL tem na televisão norte-americana: em 2023, 93 dos 100 programas mais vistos nos EUA pertenciam à liga. Tal ajuda a explicar a crescente valorização dos anúncios televisivos no Super Bowl: em 2019, cerca de 30 segundos de duração custavam 4,5 milhões de dólares aos anunciantes e este ano, os mesmos 30 segundos tiveram um custo de sete milhões de dólares.