Hóquei em patins SC Tomar não tem mãos a medir no arranque da época
A primeira equipa a iniciar a preparação da temporada mora em Tomar e não faltam motivos para a antecipação em relação às restantes 13 do Campeonato Placard. Além de iniciar a pré-época de forma oficial na Elite Cup, a formação liderada por Nuno Lopes discute ainda em setembro a Supertaça, com o Benfica, antes do extra da primeira eliminatória da Liga dos Campeões.
Semifinalista na temporada de 2021/22 da então Liga Europeia, o SC Tomar regressa à competição nesta temporada, após um ano de ausência. Discute a fase de qualificação inicial integrado no Grupo B, com o italiano Grosseto, o francês Noisy e o alemão Walsum, de 13 a 15 de outubro, num formato de concentração de jogos. «Veremos até onde conseguimos chegar», diz o treinador Nuno Lopes que, caso se apure, junta a equipa a FC Porto, Oliveirense e Valongo na segunda ronda de qualificação. À espera na fase de grupos estão Benfica, Sporting e OC Barcelos.
O SC Tomar parte para estes desafios com quatro novos jogadores (na imagem) em relação à última temporada: o guarda-redes José Silva, André Centeno, Alexandre ‘Xanoca’ Marques e Gonçalo Neto, este último a suprir a saída inesperada de Lucas Honório, chamado ao Benfica que o tinha cedido. Mantêm-se o guarda-redes António Marante e os jogadores de pista Diogo Cortez, Filipe Almeida, Guilherme Silva, Tato Ferruccio e Pedro Martins, o novo capitão, em substituição de Ivo Silva. «Quem perdemos, tinha peso na equipa. Procuramos agora definir uma nova preponderância», explicou o técnico.
Lucas Honório poderá estar do outro lado da pista quando o vencedor da Taça de Portugal, SC Tomar, e o campeão nacional, Benfica, se defrontarem na luta pela Supertaça, a 23 de setembro. Nuno Lopes não atirou a toalha ao chão, mas admitiu as desvantagens de uma equipa à procura de nova dinâmica face à introdução de quatro jogadores e às diferenças de pergaminhos. «O Benfica tem mais argumentos porque é formado por jogadores internacionais e atuais campeões do mundo», frisou Nuno Lopes.
O plantel mais modesto também não permite sonhar com o título nacional - «Não somos candidatos. Conhecemos as nossas limitações e o valor de quem investe para garantir o cumprimento desse objetivo», justificou o treinador -, mas a «melhoria ou consolidação» do sétimo lugar da última temporada e a «intromissão nas lutas de quem procura ganhar» são objetivos do grupo.
Até ao arranque do Campeonato Placard, a azáfama do SC Tomar é grande. Recebe o Alenquer e o BIR, ambos da II Divisão, em jogos de preparação. No início de setembro, discute o Troféu Stromp com o Sporting. Segue-se o Torneio Eurocidade, em Valença, a Elite Cup e, uma semana depois, a Supertaça.