Há novas regras/critérios, definidas(os) pela União Ciclista Internacional (UCI), para as equipas que queiram (ou possam) participar nas próximas edições, em 2024, das três grandes Voltas, Giro (Itália, de 4 a 26 de maio), Tour (França, 29 de junho a 21 de julho) e Vuelta (Espanha, 17 de agosto a 8 de setembro). Depois de várias reuniões com os organizadores das respetivas corridas e com as 203 federações nacionais filiadas na UCI, a entidade que rege o ciclismo mundial entendeu endurecer os requisitos à participação nas respetivas provas por forma a torná-las mais competitivas e atraentes para os amantes da modalidade (e não só). Assim, e já a a partir de 2024, as 18 WorldTeams têm presença garantida no Giro, Tour e Vuelta, bem como as duas ProTeams melhores classificadas em 2023, no caso a Lotto Dstny, 9.ª no ranking, e a Israel Premier Tech, 16.ª. Estas 20 equipas, mais a terceira melhor ProTeam, no caso a UNO-X (20.ª no ranking), têm entrada direta nos cinco monumentos, as principais provas velocipédicas a seguir às três grandes. A saber: Milão–San Remo, Paris–Roubaix, Volta à Flandres, Liége-Bastogne-Liége e Volta à Lombardia. Com cada uma das três grandes Voltas a ter à disposição cinco wild cards, vulgo convites, as ProTeams italianas (Green Project-Bardiani CSF-Faizané e Eolo-Kometa), francesas (TotalEnergies) e espanholas (Caja Rural-Seguros RGA, Kern Pharma, Burgos-BH e Euskaltel-Euskadi) estão em condições de participar nas Voltas dos respetivos países — recorde-se que o máximo permitido no Giro, Tour e Vuelta é de 175 ciclistas e 25 equipas. Contas feitas, sete corredores por cada conjunto. Para 2025 as normas apertam, só podendo competir nas três grandes voltas equipas que se classifiquem no top-40. E para 2026 a malha é ainda mais reduzida: só as 30 melhores do ranking podem pedalar no Giro, Tour e Vuelta.