Râguebi: «Queremos que mais equipas se qualifiquem para futuros mundiais»
Michel Poussau, diretor do Mundial França-2023 (IMAGO)

Râguebi: «Queremos que mais equipas se qualifiquem para futuros mundiais»

RÂGUEBI27.09.202317:01

O maior e melhor mundial de sempre. Mais de um milhão de adeptos nos estádios em 24 jogos. Apoios de 43,5 milhões de euros para desenvolvimento. ‘Bunker’ aprovado

Vinte e quatro jogos já realizados dos 48 calendarizados e o Campeonato do Mundo já se tornou «o melhor e maior mundial de sempre». A declaração é de Michel Poussau, diretor da prova que se realiza em França, no balanço semanal da competição numa altura que se atinge a primeira metade do torneio.

«Tivemos mais de um milhão de adeptos nos nove estádios», anotou. «Em termos de audiências televisivas, os números continuam a crescer. Em França temos mais de 100 milhões de telespetadores, o que representa mais do que toda a audiência no Mundial-2019», acrescentou.

No campo, a evolução das seleções do Tier 2, Portugal, Uruguai e Geórgia, e outras nações que têm vivido na sombra dos poderosos, como as Fiji, não tem passado despercebido a quem regula o râguebi a nível mundial.

«A World Rugby tem investido muito nos últimos cinco anos em programas de performance de algumas equipas que temos estado a ver. Investimos 48,5 milhões de euros em programas de performance, apoiando franshises como as Fijian Drua [Fiji], Moana Pacific [equipa que junta vários jogadores das nações das ilhas do Pacífico], Black Lions [Geórgia] e Penal [Uruguai]», frisou, por seu turno, Alan Gilpin, presidente executivo da World Rugby.

«Nada faz crescer mais a modalidade do que um Campeonato do Mundo, em particular um bem-sucedido», sentenciou. «Estamos comprometidos a construir competitividade internacional para homens e mulheres. Queremos que mais equipas se qualifiquem para futuros mundiais, que sejam competitivos e, por último, queremos mais equipas capazes de vencer os campeonatos do mundo de râguebi», atirou.

Já as decisões tomadas a partir do bunker e as imagens que são ali são observadas, em espaço fechado, mereceram igualmente um comentário do CEO da World Rugby.

«O foul play review officer no bunker obviamente vê mais ângulos [imagens] do que os espetadores veem na televisão ou nos estádios, pensamos que há grande consistência e o bunker está a funcionar bem», destacou. «Uma das razões para o bunker era tomar a decisão num local onde pode ser feita de forma mais consistente, racional e pensamos que tal está a funcionar», reforçou Alan Gilpin, presidente executivo da World Rugby.