É certo que Rafael Nadal não deu data para o eventual regresso aos courts dos quais está afastado desde 18 de janeiro, após o desaire na segunda ronda do Open da Austrália, aquando do anúncio da desistência de Roland Garros. Ausente do seu Grand Slam talismã do qual foi 14 vezes campeão, o maiorquino surgiu fora da lista de inscritos de Wimbledon, o major da relva na qual ergueu o apetecido troféu dourado em 2008 e 2010. Confirmada a ausência de Nadal, atual 15.º do ranking do qual foi líder por 209 semanas, abriram-se as portas da quinzena londrina para o russo Roman Safiullin (98.º) que beneficiou da alteração da política do All England Club que, este ano, ao contrário do anterior, autorizou a participação de jogadores da Rússia e Bielorrússia, envolvidos na guerra da Ucrânia, desde que sob bandeira neutra. Quanto a Nadal, ainda a contar com uma lesão de grau 2 na perna esquerda, a ideia de voltar a jogar permanece sob grande incerteza pois o prazo de seis a oito semanas inicialmente previsto para debelar a maleita passou a termo incerto.