Portugal venceu a Chéquia por 32-31 em jogo do Torneio de França, em Estrasburgo, esta quinta-feira, o primeiro de dois dos Heróis do Mar nesta prova, com o objetivo de preparar a participação no Campeonato do Mundo que se inicia a 14 de janeiro na Croácia, Dinamarca e Noruega. Num jogo equilibrado, António Areia destacou-se em dia de centésima internacionalização como o melhor marcador por Portugal, com 7 golos em sete remates (100% de eficácia). A seleção nacional entrou com ímpeto e após o golo inaugural de Francisco Costa seguiram-se mais três, o que obrigou o técnico da Chéquia, Xavier Sabaté, a parar o jogo certamente mais cedo do que previa. Desconto de tempo que resultou para os checos, que reduziram para a margem mínima (4-3), antes de Luís Frade voltar a adiantar a equipa portuguesa para dois golos de vantagem (5-3). Portugal conseguiu manter-se na liderança do marcador, por três golos (8-5), numa fase algo incaracterística do jogo, em que os oponentes acumularam erros, mas consentiram outra reação contrária que encurtou o avanço para apenas um tento (10-9). O empate acabou por surgir aos 14 golos e a Chéquia tomou mesmo o comando, pela primeira vez com 14-15, mas então foram os portugueses a responderem a preceito para fechar a primeira à frente por margem tangencial: 16-15. No reatamento, houve uma troca na baliza portuguesa – saída de Diogo Rêma Marques e entrada e Gustavo Capdeville – assim como alteração nas pontas e o jogo seguiu com empates sucessivos no marcador. Aos 42 minutos, a Chéquia alcançou, pela primeira vez, dois golos de vantagem (21-23) mas a determinação portuguesa levou a uma reviravolta (25-24) a pouco mais de 10 minutos para o final do encontro. Na reta final, a formação checa tudo fez para contrariar os comandados de Paulo Pereira, mas sem sucesso, acabando por deixar a vitória do lado português. Após o jogo, o selecionador nacional Paulo Pereira fez a análise a este primeiro teste rumo ao Mundial 2025: «Iniciámos bem o jogo, muito bem mesmo, e posteriormente, a Chéquia foi melhorando, colocando cada vez mais problemas, embora tenham sido os que estávamos um pouco à espera e a vitória acabou por ser importante», começou por afirmar o técnico. «Percebemos que há ali algumas questões que temos de melhorar, nomeadamente a transição, que é sempre difícil tendo em conta que nós temos vários formatos defensivos e, por vezes, fica difícil adequar a transição ao formato. É algo que temos de trabalhar e melhorar, com algumas ideias básicas, para que as coisas possam correr melhor», referiu ainda Paulo Pereira.
