A Seleção Nacional vai chegar ao Europeu que se realiza entre 10 e 28 de janeiro de 2024, na Alemanha, 100% vitorioso. Esta tarde, no Pavilhão Dr. Mário Mexia, em Coimbra, na sexta e derradeira jornada do grupo 1 da qualificação, Portugal fez o pleno com expressivos 35-18 sobre o Luxemburgo, congénere que só totalizou derrotas, ficando de fora tal como a Turquia, pelo que será a Macedónia do Norte que acompanha os Heróis do Mar até à decisão. Já qualificada na primeira posição do grupo desde a quarta ronda, a Seleção Nacional entrou autoritária no jogo que teve o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na assistência. André Gomes e Diogo Branquinho, chamado à última hora para o lugar de Pedro Oliveira, que se lesionou no jogo da Turquia, colocaram Portugal à frente. No entanto, apesar de serem os mais internacionais mais experientes a inaugurarem o marcador, depressa os jovens que o selecionador Paulo Pereira chamou para os dois últimos jogos da qualificação justificaram a escolha. Depois de estar a perder por 4-1, o Luxemburgo encetou recuperação, chegou ao 5-4 e ao 6-5, muito por culpa de Yann Hoffman, mas o arsenal lusitano entrou ao serviço para um parcial de 8-0 graças a Tiago Sousa, Diogo Branquinho, Miguel Pinto, Salvador Salvador até ao 14-5. O selecionador foi dando minutos aos mais novos que alavancaram Portugal até aos 11 golos de diferença (17-6) e aos 10 ao intervalo (18-8). Na segunda parte, Diogo Rêma fez a estreia oficial, vice-campeão europeu de sub-20, na Seleção A, na baliza até então ocupada por Gustavo Capdeville. E Diogo Valério, que estivera mais discreto na Turquia, também mostrou qualidades na baliza. A supremacia lusitana manteve-se nos dois dígitos até ao fim com os novos eleitos a darem imagem de futuro garantido para a Seleção que vai discutir a sexta grande competição consecutiva desde 2020, com três Europeus, dois Mundiais e a estreia olímpica em Tóquio. Por Portugal, marcaram todos os jogadores, sendo que Fábio Teixeira, André Sousa, Miguel Pinto e Ricardo Brandão assinaram cinco golos cada. Do lado do Luxemburgo Ben Weyer e Yann Hoffmann também marcaram uma mão cheia de golos.