Foi ao sétimo penálti, já depois do fim do tempo regulamentar (3-3) e de dois prolongamentos, que Marc Torra bateu Conti Acevedo e empurrou a Oliveirense para a final da Liga dos Campeões, eliminando o Óquei de Barcelos na semifinal. O capitão da Oliveirense garantiu oportunidade de ser o único jogador a conquistar a prova por quatro vezes consecutivas, mas também deu nova chance a Edo Bosch de se sagrar campeão europeu, depois de ter perdido as últimas duas finais ao serviço do Valongo. Uma tarde memorável para os dois líderes da turma de Oliveira de Azeméis, que começou com golo do espanhol de 39 anos, aos três minutos do duelo. Miguel Rocha repôs a igualdade (6’), logo a seguir, numa ordem de acontecimentos que se repetiria no resto do embate. Facu Navarro deu nova vantagem à Oliveirense, mas Luís Querido corrigiu livre direto falhado, batendo Xano Edo na recarga. Empate ao intervalo... e empate no final do tempo regulamentar, mas antes disso, Facu Navarro bisou (30’), a formação de Barcelos ameaçou empate com livre direto falhado de Alvarinho Morais - tentou a picadinha -, que chegou através do stick de Poka (46’). No tempo extra, o equilíbrio verificou-se devido à crescente tensão que uma meia-final da Champions causa e esta arrastou-se para as grandes penalidades, nas quais Xano Edo e Conti Acevedo impediam golos, ou os postes salvavam as redes. Miguel Rocha foi o único jogador do Barcelos a marcar o penálti, em seis, e do lado vencedor, Diogo Abreu juntou-se a Marc Torra na lista de marcadores.