«Ainda não sabemos qual a gravidade da situação. O Nuno vai fazer uma ressonância magnética amanhã [quinta-feira] as 8.00 horas da manhã.» Foi assim que Rui Machado, treinador e coordenador do Centro de Alto Rendimento do Jamor do qual Nuno Borges faz parte, começou por comentar a A BOLA a condição física do número um nacional que, recorde-se, tinha ganho o primeiro set, quando ficou com o é direito preso no início do parcial seguinte, o que lhe condicionou o resto da partida da ronda inaugural que viria a ceder com 7/5, 3/6, 3/6 e 4/6 ao argentino Francisco Cerundolo, 18.º designado. «Foi uma partida com várias interrupções no primeiro ‘set’ em que o Nuno teve alguma dificuldade de encontrar o ritmo, mas quando conseguiu elevou o nível, superiorizou-se ao adversário. Foi pena a queda no início do segundo ‘set’, porque naquele momento se alguém estava com ascendente na partida essa pessoa era o Nuno», lamentou o técnico. Também presente em Wimbledon, o presidente da Federação Portuguesa de Ténis, Vasco Costa, lamentou a A BOLA que a entorse tivesse «condicionado e muito o resto da partida» do tenista maiato. «À partida parece não ter tanta gravidade quanto parecia no momento da queda, mas está a tomar analgésicos e anti-inflamatórios, por isso só depois da ressonância vai saber como está e e se encontra apto a jogar nos pares», explicou o dirigente. Recorde-se que Nuno Borges tem parceria firmada com o colombiano Nicolas Barrientes e encontro inaugural da variante marcado com os franceses Constant Lestienne e Corentin Moutet.