Nuno Borges, sétimo cabeça de série, qualificou-se, esta quinta-feira, para as meias-finais do torneio de Auckland, na Nova Zelândia, depois de derrotar o checo Jakub Mensik, em três sets. Num longo encontro, de duas horas e 27 minutos, o tenista português, 36.º do ranking do ATP, derrotou Mensik, 49.º do mundo, por 7-6 (7-4), 2-6 e 6-7 (4-7). Nas meias-finais do torneio que serve de preparação para o Open da Austrália, que arranca no domingo, Nuno Borges vai defrontar o belga Zizou Bergs, 66.º do ranking, vindo da qualificação. «O que fez a diferença hoje, com um bocadinho de sorte e muito sofrimento, foi o acreditar e a maneira como aguentei positivo o encontro todo deu-me hipóteses de conseguir sair hoje com uma vitória. Não foi perfeito, mas estou muito contente por ter dado a volta. Tenho-me sentido bem. Estou muito contente por estar a começar o ano com algumas vitórias. A este nível nada nos é dado e todos os encontros têm sido muito sofridos. Este início de ano tem sido exemplo disso. Portanto, estou contente por já ter algumas vitórias, o corpo tem-se aguentado bem, acima de tudo isso já é positivo, e felizmente a cabeça também tem estado bem, o que ajuda ainda mais», referiu, em declarações à Lusa, falando do seu próximo adversário, Zizou Bergs. «O Zizou sempre foi um jogador muito perigoso. Joguei contra ele uma vez ainda nos Futures, quando era 400 ou 500 do mundo, desde então já se passou muita coisa e esta semana reparei que ele está a jogar muito bem, parece estar bastante entrosado e ritmado nestes campos, já com muitas vitórias. Mesmo assim, sinto que posso ter boas hipóteses de tentar quebrar um bocadinho o espírito dele e continuar a lutar como tenho vindo a fazer até aqui. Pode ser que consiga fazer mais um bom encontro e se calhar chegar aqui à final», atirou. Nuno Borges vai enfrentar o francês Alexandre Muller (56.º) na primeira ronda do Open da Austrália, o primeiro torneio do Grand Slam da temporada, ditou o sorteio realizado esta quinta-feira. Notícia atualizada às 14 horas com declarações de Nuno Borges
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