Sem jogar pelos Boston Celtics há três partidas, a última vez em que foi utilizado por Joe Mazzulla foi a 4 de fevereiro, na esmagadora vitória contra os Memphis Grizzlies no TD Garden por 131-91, na qual registou 8 pontos, com 4/4 em lançamentos de campo, 8 ressaltos, 2 desarmes de lançamento e nenhum turnover, A BOLA aproveitou a passagem de Neemias Queta por Miami para saber como o poste português se sente após as trocas que a formação de Boston realizou no fecho das transferências, a 8 de fevereiro. Uma das quais o ext./poste Xavier Tillman (ex-Grizzlies), jogador que deverá ser seu concorrente na rotação para os descansos de Kristaps Porzingis e Al Horford e onde já está Luke Kornet. Mas também para saber como se encontra quando já só tem 12 jogos disponíveis na regular season com um contrato de duas vias – pode atuar um máximo de 50 encontros e impedido de o fazer no play-off -, assim como o recente elogio do presidente para o basquetebol dos Celtics, Brad Stevens, e o facto de este ter mencionado que a 15.ª posição no plantel para um jogador com vínculo standard continua em aberto na mesma frase. «Tenho sido mais influente» No entanto, quisemos ainda saber como é que vê o seu crescimento na NBA numa época em que já disputou muitos mais minutos (269m) e partidas (22) do que nas duas temporadas em esteve nos Sacramento Kings (149m, 20j). «Acho que estou a conseguir encontrar os meus pés dentro do campo cada vez mais facilmente. Tenho sido progressivamente mais influente em termos de ressaltos, mostrar as mãos e não fazer faltas. Tem sido um crescimento essencial para mim», responde Neemias na zona de bancadas, já vazias, junto ao court do Kaseya Center. Sem sentir maior pressão Depois desta noite restam-lhe 12 jogos disponíveis na fase regular para o seu atual contrato atual, a menos que os Celtics o transformem num elemento do plantel com contrato standard. Isso causa-lhe alguma pressão para os próximos encontros? Naaah… Naaah.. Acho que não. O que faço é trabalhar todos os dias para ajudar a equipa. Essa questão do contrato não me cabe a mim. Sempre que for para jogar, jogo. Se for para não jogar, não jogo. Não há problema com isso. A partir daí é deixar que as coisas corram naturalmente, como têm acontecido até agora», comentou o internacional luso que depois do embate com os Grizzlies foi convocado para os Hawks (125-117) mas não entrou em campo, e ficou à civil face a Wizards (133-129) e Heat (106-110). Tudo partidas ganhas pelos líderes da Conferencia Este (41 v-12 d) «Não vou alterar o meu jogo» Depois do fecho do período de transferências, Brad Stephens elogiou muito o seu jogo e referiu que mantêm em aberto um 15.º lugar no plantel, talvez para um jogador como você. Isso motiva-o para seguir em frente? «Não. Não é porque ele disse isso que vou trabalhar mais ou menos. Penso que tenho o mesmo tipo de atitude em qualquer jogo». «Agradeço muito esses tipo de palavras, mas não é por aí que irei alterar o meu estilo de jogo. Faço-o sempre da mesma maneira e para ajudar a equipa. É isso», concluiu Neemias que, entretanto, viajou para Nova Iorque, onde os Celtics defrontam os Brooklyn Nets esta madrugada. *Com Andrés Lopez