Com a paz social entre patrões e jogadores garantida em abril com o novo contrato coletivo de trabalho, entrou em vigor em julho e dura sete anos, a NBA centra atenções na renovação dos acordos com as cadeias ABC, ESPN e TNT, que acabam em 2024/25. Os números de 2022/2023 foram bons e os pavilhões registaram assistências recorde, mas deseja-se que as receitas sejam melhores, diversificando transmissões para o streaming de forma a servir os jovens que gostam da NBA, mas já raramente ficam duas horas e meia à frente da televisão. Daí jogos e resumos via YouTube TV, Amazon TV e Apple TV serem cada vez mais aposta. Para poder renovar a preço recorde, a Liga deu hormonas de competitividade ao início da época à espera de mais emoção. À imagem das modalidades coletivas pelo mundo fora, criou uma taça: In-Season Tournament. Começa a 3 de novembro e termina a 9 de dezembro, com final four em Las Vegas, onde cada jogador vencedor recebe meio milhão de dólares (472 mil euros). Há um troféu, cinco ideal, assim como é eleito o MVP. Mas não haverá jogos extra. Com as 30 equipas divididas em seis grupos de cinco na respetiva conferência, em novembro as partidas de terça e sexta-feira contam para o torneio e para a época regular. Passam os vencedores dos grupos e haverá dois wild cards para um torneio a eliminar. Ninguém excederá os habituais 82 jogos da fase inicial, menos os dois finalistas já que terão um 83.º embate, sem que este conte para a regular season. A ver quem fará a primeira dobradinha... Mais novidades. Além de se ir penalizar, em campo, quem simular faltas (flopping) com falta a técnica (não acumula para expulsão) e lance livre, a Liga penalizará quem faça descansar múltiplas estrelas num jogo sem ser por razões médicas. Que podem ter de ser comprovadas à Liga. Infração origina multa que começa em 100 mil dólares (94 mil euros) e a partir da terceira ocasião atinge 1 milhão (944 mil) por cada vez. Prete«nde-se defender-se o expetáculo e o público que paga muito dinheiro antecipadamente para ver as estrelas e não para que elas fiquem sentadas no banco à civil ou nem irem aos pavilhões. Mesmo quem não jogar terá de estar presente e acessível à imprensa. No entanto, jogadores a partir dos 35 anos, com mais de 43 mil minutos na carreira ou pelo menos 1000 partidas da regular season e play-off ficam dispensados do segundo encontro quando têm jogos em dias seguidos.