Ainda longe dos courts como jogador, pois encontra-se a recuperar de cirurgia, Rafael Nadal foi, esta terça-feira, um adepto no ATP 250 de Maiorca, do qual Toni Nadal, seu tio e antigo treinador é diretor. No entanto, o antigo número um mundial não foi em visita familiar ao torneio de relva da ilha natal, mas para assistir ao encontro do amigo Feliciano Lopez, ex-n.º 12 mundial, que ali se despede do ténis aos 41 anos. Só que o esquerdino de Toledo adiou a despedida, ganhando ao australiano Max Purcell, com 6/3 e 7/5 para festa de Nadal, com quem mediu forças 14 vezes, a primeira delas há 20 anos, em Basileia. O rei da terra batida fez-se acompanhar da mulher Maria Francisca Perello e outros antigos jogadores de Espanha: Carlos Moya e Marc Lopez. «Tive sorte pelo Rafa, o Marc e tantos amigos do ténis tivessem vindo hoje [terça-feira]. O que não estiveram aqui, marcaram presença no sábado [na festa de despedida] e senti-me apoiado», exultou Lopez que ainda contou com o apoio do filho Dario que pegou ao colo depois da vitória na ronda inaugural. Com sete títulos ATP em singulares no currículo e mais 11 finais jogadas, Feliciano Lopez já desempenha funções de diretor do Masters 1000 de Madrid, mas quis despedir-se de raqueta na mão. «A minha carreira já leva muitos anos e sinto que, mais do que ganhar um torneio ou obter um bom resultado ou um menos bom, deixo um bom legado em termos de amizades. Sinto-me amado e admirado pelos meus companheiros de ténis e é isso que sempre procurei», vincou o atual 634.º mundial.