A venda dos Boston Celtics, pela quantia recorde de 6,1 mil milhões de dólares (5,6 mil milhões de euros), está em marcha e dificilmente não será aceite pela liga no Board of Governors, organismo máximo da NBA onde estão representados todos os clubes. Agora, e como o commissioner Adam Silver havia avisado, é tempo de pensar da expansão da Liga mas, pelos vistos, antes dela poder alargar-se a, pelo menos, mais duas equipas (32) nos Estados Unidos, o primeiro passo será decidir sobre a criação de uma NBA Europa, em parceria com a FIBA e não está posta de parte outra com a Euroliga em vez que tentar diminuir a importância desta como principal rival. Assim, os donos das equipas deverão votar ainda esta semana sobre a construção de uma Liga Europeia ao mais alto nível para fazer concorrência à Euroliga, onde muitos dos principais clubes estão em final de contrato. O desejo é que o campeonato inaugural arranque já em 2026/27. Segundo a proposta apresentada para votação, a NBA ficaria proprietária de 50 por cento da, chamemos-lhe, NBA Europa, ou ainda mais específico, de cada clube, enquanto os restantes 50 por cento serão dos donos desses clubes europeus. Uma estratégia financeira que foi aplicada desde o arranque da WNBA para garantir uma mais sustentação económica.A ideia é começar a contar com oito ou 12 clubes, havendo a hipótese da entrada de quatro vindos da Euroliga, como são os casos dos espanhóis do Real Madrid e do Barcelona ou dos gregos do Olympiakos. As restantes formações entrariam um pouco à imagem do que acontece na NBA nos Estados Unidos, pagando uma caução, que será no valor de 500 milhões de dólares (462 milhões de euros) para fazer parte do campeonato nas localidades mais importantes. As cidades desejadas para criar esses novos clubes, incluindo os vindos da Euroliga, são: Paris, Londres, Roma, Manchester, Munique, Berlim, Istambul, Madrid, Barcelona e Atenas. Um dos grupos que já terá mostrado interesse em participar no projeto e criar um formação na NBA Europa clube é a Red Bull, que já tem clubes de futebol na Áustria (2), Alemanha, Estados Unidos, Brasil e Japão.