Liga dos Campeões: quarteto português ambicioso no arranque dos 'quartos'
Edu Castro, treinador de hóquei patins do Benfica (SL Benfica)

Liga dos Campeões: quarteto português ambicioso no arranque dos 'quartos'

Benfica e OC Barcelos em duelos ibéricos com Reus e Liceo e um escaldante encontro em português entre FC Porto e Oliveirense, quinta-feira, na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões

Os quartos de final da Liga dos Campeões começam hoje com a primeira mão e quatro equipas portuguesas em competição, envolvidas em três jogos, dos quais um duelo entre FC Porto e Oliveirense.  

Primeiros classificados nos respetivos grupos, Benfica (B) e OC Barcelos defrontam duas de três formações espanholas em prova, Réus e Liceo. As águias jogam na Catalunha, contra o quarto classificado do Grupo A, após motivadora vitória robusta sobre o FC Porto para o campeonato, por 6-0, e os minhotos atuam na Corunha frente ao quarto do Grupo B, igualmente moralizados por triunfo esclarecedor sobre o Valongo (6-2).   

O treinador do Benfica, Edu Castro, rejeita euforia pelo sucesso no clássico e alerta para a qualidade do Reus e o bom momento da equipa espanhola. «Fizeram três jogos belíssimos recentes na Taça do Rei e venceram o troféu», começou declarar o técnico dos encarnados, que destaca alguns jogadores do adversário.

«O avançado Martí Casas, que marcou nove golos em dois jogos nessa competição; Marc Julià, que é um computador sobre patins, sempre a procurar a melhor resolução para os lances, sempre a encontrando; e ainda Cándid Ballart, guarda-redes que está numa forma excecional». Além de outros hoquistas «muito consistentes» que contribuem para o sistema de jogo «muito estruturado» da formação catalã, com «posições muito amplas na pista, para poderem pensar, desequilibrar e sair em contra-ataque». Em suma, Castro considera o Réus «uma equipa muito complicada». 

O treinador espanhol crê que a eliminatória «não ficará decidida na Luz, mas nos 100 minutos» totais, e que vencê-la será «difícil», mas garante que o Benfica «tudo fará». Edu Castro assegura ainda que não alterará o sistema de jogo que vem a «trabalhar durante a temporada», uma vez que «não faria sentido» fazê-lo nos «momentos mais importantes», reiterando que a equipa manterá a «identidade». 

Rafa, jogador de hóquei em patins do FC Porto (foto FC Porto)

No Dragão Arena, o FC Porto defronta a Oliveirense com um reforço, o internacional português Rafa. Recuperado de lesão e «feliz por poder voltar a fazer o que mais gosta», o avançado afirma-se «cheio de vontade de ajudar a equipa a alcançar os objetivos que ainda faltam conquistar este ano», a começar desde já pelos quartos de final da Champions.  

Depois de três meses afastado dos rinques, Rafa diz que os portistas terão de «assumir o jogo, ganhar o duelo em casa e ter consciência de que a eliminatória não se vai decidir no Dragão».   

Para o jogador azul e branco, a Oliveirense é um oponente respeitável. «Sabemos que vão ser dois jogos muito duros, como são sempre contra a Oliveirense. São jogos a eliminar e por isso têm um peso maior. Têm uma equipa bastante organizada. Nos três jogos que fizemos contra eles este ano tivemos uma derrota e duas vitórias, mas a verdade é que são jogos sempre muito competitivos».  

«Queremos estar presentes na Final Four», frisa Rafa, que considera este jogo uma oportunidade de superar o desaire contra o Benfica. «Foi um resultado que nunca deveria ter acontecido, mas infelizmente aconteceu. Queremos apagar essa imagem aos nossos adeptos. Temos aqui um bom jogo para atirarmos as más sensações para trás das costas».