A cazaque Elena Rybakina conquistou o seu quarto título da carreira com a vitória no Masters 1000 de Roma, após a oponente, Anhelina Kalinina, desistir inesperadamente, devido a uma lesão na perna. A campeã de Wimbledon estava a liderar com os parciais 6-4 e 1-0 quando a rival ucraniana, de 26 anos, desistiu aos 65 minutos de jogo, com claras dificuldades. Esta partida gerou celeuma pelo facto de apenas se ter iniciado depois das 23h00, devido à chuva que se tem feito sentir em quase todos os dias do torneio, e Kalinina fez questão de atirar farpas à organização. «Segundo entendi, não tivemos outra opção porque tinham o calendário cheio no domingo. Parece que não nos podiam meter a jogar nesse dia…», atirou a tenista, que chegou à sua primeira final de um Masters 1000. Várias desportistas e adeptos insurgiram-se nas redes sociais, tais como a treinadora e antiga número um mundial de pares, Rennae Stubbs, que deixou duras críticas à organização do torneio italiano e considerou a hora da final «abominável». «E ainda anunciaram a vencedora primeiro?! E esqueceram-se da vice-campeã! Meu Deus! Ufa! Eu adoro Itália, mas não é o país mais organizado do mundo!», declarou, numa das suas publicações da rede social Twitter. Esta não é a primeira polémica recente no ténis feminino (WTA), que tem gerado outras controvérsias como na final de pares do Madrid Open. As vencedoras daquela categoria, Victoria Azarenka e Beatriz Haddad Maia, não tiveram oportunidade de discursar, ao contrário dos homólogos masculinos, Andrey Rublev e Karen Khachanov. Também às segundas classificadas, Coco Gauff e Jessica Pegula, lhes foi negada a oportunidade de falar.