O Benfica espera acender, hoje, a partir das 17.30 horas, o pavilhão n.º 2 da Luz, para iluminar o caminho para o 11.º título de campeão nacional masculino do clube, quarto consecutivo, mas do outro lado da rede terá o bravo Fonte do Bastardo que, apesar de competir em casa alheia neste quinto jogo do 'play-off' da Liga Una, contam com cerca de 200 adeptos nas bancadas encarnadas e na sede do clube, na ilha Terceira, cujas portas vão estar abertas aos sócios, para assistirem ao jogo do tudo ou nada, em que os açorianos querem tirar o troféu das garras da águia, favorita no seu reduto, e levá-lo pela terceira vez para a Praia da Vitória. Marcel Matz, treinador do Benfica, anteviu um «um duelo equilibrado» entre equipas que «têm bons valores» e que «estão a jogar bem». Do lado dos açorianos, o homólogo Nuno Abrantes não deixa as ambições por palavras alheias. «Acredito que podemos ganhar, trabalhámos muito. Agora, se estamos frescos, creio que nenhuma equipa está, por isso, é geral», desdramatizou, em declarações a A BOLA, o técnico que venceu os respetivos jogos caseiros, tal como o Benfica, cujas respostas conferem confiança ao técnico brasileiro. «Jogámos bem nos dois encontros em casa. Houve um momento muito complicado no jogo 2, em que estivemos a perder por 1-2 e conseguimos dar a volta. No jogo 3 fizemos uma partida muito boa», ressalvou Matz à BTV, convicto de que o fator casa pode ser preponderante com duas equipas que «vão estar iguais» nesta fase decisiva. «É jogar em casa, em família, num pavilhão incrível, tenho a certeza de que isso dar-nos-á mais força para sermos campeões. Por isso, peço que os adeptos nos continuem a apoiar, porque ficamos frustrados quando perdemos, e temos de nos recompor de imediato, para recuperar os níveis de confiança mentais e físicos. Com o apoio dos adeptos tudo fica mais gostoso», invocou o treinador brasileiro. Recordando já ter ganho uma vez na Luz, Nuno Abrantes também lembrou que, neste play-off, a equipa de fora também entrou a ganhar sets em três dos quatro jogos. «Precisamos ter serenidade, no jogo 2 podíamos ter ficado a ganhar por 2-0, mas deixámo-nos levar pela ansiedade. Há que desfrutar o máximo, sem pressão de ser o melhor, apenas de sair de cabeça erguida», defendeu o treinador da Fonte do Bastardo, satisfeito por contar com todos os jogadores, depois da lesão de Caíque Silva.
