Henrique Rocha (248.º no ranking mundial) atingiu esta sexta-feira a semifinal do Challenger 75 de Múrcia, a primeira da carreira, ao bater o antigo 'top-40' mundial Radu Albot (155.º) por duplo 6-2. O jogador de 19 anos, em declarações a A BOLA, referiu que teve o jogo «mais ou menos controlado» e que foi «melhor» do que moldavo. «Sabia que ia ser um jogo duro, já o conhecia bastante bem. Cresci um bocadinho a ver um também os jogos dele. Portanto, também sabia o que esperava. Claro que agora não está no seu melhor, mas continua a ser um jogador muito competitivo e com muita experiência. Eu sabia que estava em boa forma e que tinha nível para ganhar. E foi nisso que eu consegui ser melhor que ele. Consegui jogar melhor momentos decisivos e impor mais o meu ritmo», admitiu. O tenista natural do Porto estreou-se há precisamente um mês nos 'quartos' de uma prova desta categoria - em Tenerife - e no sábado marca presença inédita numas 'meias'. Apesar destas boas campanhas, e sendo um dos objetivos do atleta para 2024 ser mais consistente em provas Challenger, frisa que «esse objetivo está longe de ser cumprido». «De facto esses dois torneios começam a ser algo do que eu procuro e do que eu quero. Mas esse objetivo ainda está longe de ser atingido. Estou agora nas meias-finais, amanhã posso passar à final e também posso ir com o título para casa. Estou muito confiante do meu nível e tenho andado a jogar um bom ténis. Isso é que é o mais importante. Porque no final de contas os resultados aparecem sempre por consequência do nível. E é um bocadinho mais nisso que me tenho concentrado», frisou. O próximo adversário do nortenho é o espanhol Pablo Llamas Ruiz (152.º), que eliminou o veterano francês Richard Gasquet. «Não o conheço assim muito bem, sei que é um jogador muito talentoso, tem uma grande mão e sente muito bem a bola. Vai ser sem dúvida uma grande batalha. Mas amanhã o meu objetivo é mesmo impor o meu ritmo, jogar a um bom nível, jogar bem os momentos importantes. E acho que tenho armas para lhe ganhar amanhã. Eu sempre disse isto, mas sempre que entro num torneio, um bocadinho de mim acredita sempre que posso levar o título para casa», concluiu. Também pode ser do seu interesse: