O FC Porto ganhou o clássico da 21.ª jornada do Campeonato Placard Andebol 1, ao superar o Benfica no Pavilhão n.º 2 da Luz, por 28-29, no último segundo. Um jogo que não interferiu na liderança do Sporting, mas acentuou a diferença entre segundo e terceiro classificados do Nacional. Os comandados de Chema Rodríguez entraram melhor na partida, chegando cedo à vantagem de três golos (4-1), não obstante uma defesa do guardião portista Sebastian Frandsen pelo meio. Alexis Borges ia sendo o mais certeiro dos encarnados – marcou quatro nos primeiros 30 minutos – que conseguiram distanciar-se em quatro golos (6-2), até que o FC Porto, através de Fábio Magalhães, António Areia e Pedro Cruz, exímio na conversão dos livres de 7 metros, tal como Petar Djordjic pelo Benfica, encurtaram a desvantagem dissipada pelo central Rui Silva que assinou os dois golos que levaram ao empate (9-9), decorrido metade da primeira parte. Sem grande margem para fôlego, não obstante a exibição de luxo do guarda-redes Sergey Hernandez, o Benfica chegou ao intervalo a ganhar por um golo 15-14, depois de nos derradeiros cinco minutos Nicola Mitrevski ter tomado conta da baliza azul e branca, inviabilizando os ataques do emblema anfitrião. A segunda parte, começou com os dragões a marcar, através de António Areia, aquele que viria a ser o homem do golo da vitória com o quarto da conta pessoal, depois dos azuis e brancos terem chegado à primeira vantagem ao minuto 17 por intermédio de Fábio Magalhães (21-22). O clássico ganhou aí novo ritmo alucinante com empates sucessivos e domínios de parte a parte. A 1.13 minutos do apito final, já depois de Chema ter visto o amarelo por protestos e Rui Silva ter dado mais uma vantagem ao FC Porto (27-28), o treinador dos encarnados levou o cartão verde à mesa para reorganizar as tropas que, beneficiando dos dois minutos a Victor Iturriza, empataram com o nono golo de Petar Djordjic na conversão de um livre de sete metros. Chegou então a vez de Magnus Andersson pedir o desconto técnico. Com menos um efetivo, os portistas não desperdiçaram os derradeiros segundos: António Areia marcou (28-29) e Mitrevski travou o remate de Paulo Moreno que tentava em esforço empatar o clássico.