Jo-Wilfred Tsonga foi convidado para o podcast francês Génération Do It Yourself e deixou declarações curiosas sobre Novak Djokovic, afirmando que a razão pela qual o sérvio era «odiado» se devia ao facto de este querer ser como os seus principais rivais. «Porque é que algumas pessoas odeiam o Djokovic? Porque acho que houve um período em que ele não queria ser ele próprio. Queria ser Roger Federer ou Rafa Nadal, e talvez devesse ter sido ele próprio desde o início», admitiu. «Hoje, ele é ele próprio, completamente honesto, ao mesmo tempo que é divisivo, e é também por isso que é apreciado por muitas pessoas. Já não faz as coisas para ser apreciado, mas porque quer. Penso que se ganha muito em sermos nós próprios», frisou. «Por um momento, ele quis sair desta imagem de guerreiro que tem, ele passou por coisas difíceis na sua infância... Por isso, na realidade, ele é um guerreiro. E ele teria de assumir isso desde o início, e penso que teria sido ainda mais apreciado, que teria sido amado por isso, como os gladiadores», avançou o gaulês referindo-se à guerra dos Balcãs iniciada a 1990. Refira-se que Jo-Willfred Tsonga foi finalista de Grand Slam uma vez na carreira, no Open de Austrália de 2008, na qual perdeu precisamente contra Novak Djokovic - o primeiro torneio desta categoria que Nole conquistou. Os dois tenistas defrontaram-se em 23 ocasiões, sendo o confronto direto favorável ao atual número um mundial, que bateu o francês 17 vezes, perdendo outras seis.