Pode ser repetitivo escrever isto, mas parece que cada vez que Novak Djokovic participa num torneio, corre o 'risco' de voltar a fazer história. E a sua participação no Masters 1000 de Indian Wells, que começou esta quarta-feira, não é exceção. Este é ainda o regresso à competição depois da derrota com Jannik Sinner na semifinal do Open da Austrália. Cinco anos depois da última participação na prova californiana - devido à pandemia de Covid-19 e às medidas de prevenção da mesma que impediram a entrada do jogador de 36 anos no país -, o sérvio volta a pisar este court sabendo que no dia 17 de março - último dia do torneio - pode-se tornar o maior vencedor desta competição. Com cinco troféus em seu nome (2008, 2011, 2014, 2015 e 2016), Djokovic procura 'descolar-se' de um dos seus maiores rivais, Roger Federer, que também conta com cinco títulos neste evento (2004, 2005, 2006, 2012 e 2017). O primeiro adversário - na 2.ª ronda, uma vez que o sérvio está isento da inicial - neste caminho será o vencedor do encontro entre Shintaro Mochizuki (149.º ranking mundial e Aleksander Vukic (69.º). Se o atual número um da hierarquia masculina levantar o troféu do primeiro de dois Masters 1000 em território norte-americano, destaca-se ainda mais na lista de mais títulos conquistados nesta categoria (40). Em segundo, surge Rafael Nadal com 36. Mais ainda, Nole pode ainda ser o terceiro tenista na história da modalidade a atingir os 1100 triunfos na carreira, sendo apenas superado por Roger Federer (1251) e por Jimmy Connors (1274). Atualmente conta com 1094, e apenas a conquista do Masters 1000 de Indian Wells permite chegar a esta marca já. No entanto, tudo indica que seja apenas uma questão de tempo (e jogos) para que consiga esta proeza. Refira-se que o Masters 1000 de Indian Wells decorre entre os dias 6 e 17 de março.
