O andebolista Miguel Martins foi suspenso por doping à beira da estreia de Portugal no Mundial. Os alemães do Bild trazem novos detalhes sobre o caso a que chamam de «mais bizarro de sempre». De acordo com o Bild, a amostra foi recolhida há mais de um ano, em Mannheim, cidade alemã onde Portugal não jogou durante o Europeu. No dia 13 de janeiro de 2024, a Bósnia jogou contra os Países Baixos e a Geórgia defrontou a Suécia na Mannheim SAP Arena. A equipa das quinas jogou no Pavilhão Olímpico de Munique, a… 270 quilómetros de distância. Aos dinamarqueses da TV 2 Sport, a EHF, entidade que tutela o andebol europeu, disse que não suspendeu Miguel Martins, porque o teste deu negativo, não havendo qualquer processo contra o atleta luso. Depois de ter recebido a notificação que o tirou do Mundial e da competição em geral, o andebolista reagiu e mostrou-se «profundamente chocado com essa informação», confessando surpresa e reclamando inocência. «Infelizmente, tenho de vos informar que ontem [terça-feira] fui notificado sobre uma amostra que forneci no âmbito de um controlo antidoping, que continha uma substância proibida e que estou provisoriamente suspenso a partir de 14 de janeiro de 2025. Fiquei profundamente chocado com esta informação e farei tudo o que estiver ao meu alcance para provar que sempre agi e continuarei a agir de acordo com os valores do desporto», escreveu, nas redes sociais, apelando «à compreensão para o facto de, por enquanto, não poder fazer mais nenhuma declaração sobre este assunto.» O Aalborg, clube campeão dinamarquês onde joga Miguel Martins, não escondeu o choque. «Já contactámos o Miguel, que está tão surpreendido quanto nós e assegura que não fez nada ilegal», pode ler-se no site do clube. «Ele pediu imediatamente a análise da amostra B, na tentativa de ter uma clarificação. Nós não podemos nem vamos tomar qualquer decisão antes de ser conhecido o resultado da contra-análise, que não sabemos quando irá chegar. Só depois disso iremos tomar qualquer ação», revelou Jan Larsen, diretor do Aalborg.
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