Reviravolta nas regras do xadrez: não no tabuleiro, claro, mas na política que se passa fora.Na sexta-feira o polémico líder mundial, Magnus Carlsen, bateu o pé à Federação Internacional de Xadrez (FIDE) e colocou a modalidade no topo das pesquisas, ao recusar-se a mudar imediatamente de roupa para continuar a jogar no Mundial Rápido em Nova Iorque, retirando-se também do torneio seguinte, o blitz, a realizar esta segunda e terça-feira. A justificação era que estava a quebrar o protocolo ao usar calças de ganga e, depois de uma multa e um aviso, não mudou logo e por isso foi convidado a sair. No entanto, a FIDE, presidida pelo russo Arkady Dvorkovich voltou atrás e está mais flexível no código de vestuário, e resolveu permitir que o norueguês possa vestir as calças que quiser. Aliás, Carlsen e os restantes participantes poderão usar calças de ganga, desde que «mantenham um mínimo de elegância».E Carslen, sempre irreverente, já garantiu que o vai fazer: «Chegámos a um acordo... e eu adoro jogar blitz! Como questão de princípio, vou jogar de calças de ganga.»
