O Benfica venceu o FC Porto no jogo 2 da final do play-off por 73-62 e está mais perto de se sagrar tricampeão nacional, podendo chegar ao título já no próximo jogo, com uma vitória no Pavilhão Fidelidade, a jogar em frente aos seus adeptos. Embora tenha voltado a vencer no Dragão Arena, o jogo desta noite revelou-se bastante diferente do primeiro. As águias, apesar de até terem começado mais fortes (tiveram vantagem de seis pontos nos primeiros instantes), viram os azuis e brancos recuperar e colocarem-se à frente, mantendo-se na liderança a partir dos 5 minutos do primeiro quarto e até ao intervalo da primeira parte. Os dragões contaram com o regresso de Max Landis, que não jogava desde outubro, e tiveram no norte-americano o grande fator de diferenciação na partida, contribuindo com dois triplos (e vários lances de qualidade) para a vantagem do FC Porto no final do primeiro quarto (16-13). O segundo quarto começou com novo domínio da equipa da casa, com um FC Porto possante e concentrado a explorar debilidades defensivas que o Benfica não havia mostrado no primeiro jogo da final. Ivan Almeida ainda conseguiu dois triplos para as águias, que se revelaram insuficientes face ao grande nível ofensivo que os dragões iam exibindo, chegando a ter uma vantagem de dez pontos (32-22) e indo para o intervalo na mó de cima, tanto no resultado (37-28) como na superioridade em campo. O intervalo trouxe um jogo diferente ao recinto, com a intervenção de Norberto Alves no balneário a surtir claro efeito. A equipa vermelha e branco voltou com outra atitude, mais concentrada defensivamente e acabou mesmo por chegar ao empate a cerca de três minutos do final do terceiro quarto (45-45). O FC Porto, que entrou na segunda parte com uma vantagem de 9 pontos, começava a enfrentar dificuldades, a individualizar muito o jogo – principalmente através de Landis e Fayne – e sem encontrar soluções coletivas. As águias, que iam lentamente superiorizando-se no encontro, começavam a acreditar na vitória e terminaram o terceiro quarto já em vantagem, embora ténue (50-51). Os dragões entraram para o último quarto sem conseguir contrariar o que se estava a passar, nunca conseguindo voltar ao nível que mostraram no primeiro tempo. O Benfica foi forçando os erros da defesa azul e branca, aumentando com alguma naturalidade a vantagem conseguida, chegando mesmo a ter uma diferença de 12 pontos (60-72), a maior que lograram durante todo o jogo. Foram vários os jogadores encarnados que se superiorizaram no segundo tempo, com destaque para Drechsel e Broussard, com ambos os extremos a mostrarem experiência e a evidenciarem toda a sua qualidade, somando 14 pontos cada. Phillip Fayne II, poste do FC Porto, foi o melhor marcador da partida, anotando 20 pontos. O terceiro encontro vai ter lugar na segunda-feira, dia 10 de junho, no Pavilhão Fidelidade, na Luz.
