Benfica e União Sportiva conhecem sorteio na EuroCup feminina
Não será fácil a tarefa das duas únicas formações nacionais nas competições europeias
O campeão nacional de basquetebol feminino, Benfica, e o vice, União Sportiva, ficaram a saber, esta quinta-feira, os respetivos adversários na fase de grupos da EuroCup, segunda prova de clubes da FIBA, que realizou o sorteio em Mies, na Suíça.
Integradas no no Grupo K, as águias, que conquistaram o campeonato nacional pela terceira vez em quatro temporadas, irão defrontar as belgas do Basket Namor Capitale e as italianas do Geas Basket, estando por encontrar o terceiro clube, a sair da pré-qualificação que oporá as francesas do Basket Landes e as turcas do Besiktas.
No que se refere à União Sportiva, ficou no Grupo J, com as turcas do Galatasaray, as checas do Tany Brno e as vencedoras da pré-qualificação entre as espanholas do Baxi Ferrol e as italianas do Battipaglia.
A fase de grupos arranca a 11 de outubro e vai até 30 de novembro, após a qual se incia o play-off.
Sofia Ramalho, team manager das campeãs nacionais, fez uma análise sobre o sorteio à comunicação do clube e não prevê facilidades, pelo contrário. «Este é, sem dúvida, o grupo mais forte que o Benfica encontrou nos três anos nesta competição. São equipas de campeonatos superiores, não só em termos competitivos, mas também financeiros».
«O Basket Namur já é um velho conhecido, ficou em 3.º lugar no campeonato belga. Os confrontos que tivemos anteriormente acabaram sempre por ser equilibrados. A formação do Geas vem de um campeonato [Itália] muito competitivo e de certeza com um plantel forte. Falamos de um 5.º classificado a jogar a segunda melhor competição europeia. O Besiktas foi finalista da competição na época passada e agora está a tentar entrar na EuroLeague, e o Basket Landes é também um conjunto com estrutura de EuroLiga ", detalhou.
A favor, Ramalho realçou o facto de «as deslocações não serem muito longas» e garantiu que o conjunto da Luz se aplicará ao máximo. «Vamos para competir e dar o nosso melhor. Só estando entre os melhores é que conseguimos evoluis e elevar a equipa a outros patamares», concluiu a ex-internacional portuguesa.
Na passada temporada as encarnadas, que tinham então na mesma prova a companhia das então campeãs nacionais do GDESSA, não foram além da fase de grupos, enquanto a açorianas do União Sportiva caíram logo na fase de pré-qualificação.