Benfica derrota Oliveirense e adianta-se na meia-final do play-off
Águias vencem por 4-2 no Pavilhão da Luz e somam segunda vitória nesta eliminatória. Segue-se nova partida em Oliveira de Azeméis
O Benfica venceu a Oliveirense, por 4-2, esta quarta-feira, no Pavilhão Fidelidade do Estádio da Luz e adianta-se nesta meia-final do play-off do Campeonato Nacional, por 2-1. No próximo jogo, no domingo, em Oliveira de Azeméis, só as águias, em caso de terceiro triunfo, poderão desde logo fechar a contenda a seu favor. Senão, negra na Luz para decidir o finalista.
O Benfica assumiu a iniciativa de jogo e a Oliveirense concedeu-a. Desde logo se percebeu que ambas as equipas pretendiam reduzir ao mínimo a exposição ao risco. Todavia, não esperou muito para ver golos. Aos quatro minutos, Carlos Nicolía adiantou o Benfica no marcador praticamente na primeira oportunidade, na sequência de um laivo de genialidade do jogador argentino, que passou por trás da baliza, levantou a bola e rematou em colher, surpreendendo o guarda-redes Xano Edo.
O jogo estava fechado e a Oliveirense sentiu o golpe, quiçá não prevendo ser surpreendida daquela maneira, de ver a estratégia de contenção quebrada num lance tão improvável e foi à procura de recuperar do prejuízo, passando a assumir a iniciativa de jogo.
As equipas tentavam jogar no erro contrário e menos em executar o seu sistema de jogo. Toada algo incaracterística nos primeiros 15 minutos com as formações a anularem-se mutuamente e o golo único a refletir essa falta de acutilância ofensiva.
No Benfica, Pablo Alvarez e Carlos Nicolía têm sido os jogadores mais esclarecidos. Na Oliveirense, Bruno di Benedetto e Marc Torra têm sobressaído de um coletivo, para já, mais homogéneo, do que o do Benfica. Se não fosse um jogo de hóquei em patins, em que os golos podem surgir a qualquer momento, dir-se-ia que os minutos passam nem vislumbre deles...
Aos 21 minutos, um lance quebra o marasmo, mas foi inócuo: a bola entra na baliza do Benfica e a equipa de arbitragem invalida o golo. Logo a seguir, houve o que valesse: penálti para a Oliveirense, por falta na área de Nicolía. Marc Torra chamado à cobrança, falha, após duas grandes defesas de Pedro Henriques, a segunda na recarga.
A segunda parte abre com oportunidade de golo para o Benfica. Diogo Rafael atira ao poste. Os encarnados tentam gerir a posse de bola, deixando o tempo correr e a Oliveirense, como na primeira parte, entra mais na expectativa.
Jogo muito igual ao período inicial, com a bola longe das balizas e raros remates enquadrados no alvo. Oito minutos decorridos: tudo pode acontecer, mas parece mais provável... nada.
Aos 12 minutos, Carlos Nicolía no chão. Queixa-se de empurrão. O árbitro exclui Franco Platero e considera lance para penálti, que resultado no segundo golo do argentino. Lance polémico na origem.
Oliveirense responde no minuto seguinte. Facundo Navarro reduz. Enfim, agitação neste jogo!
A oito minutos do final, décima falta do Benfica. Livre direto para a Oliveirense. À segunda, Lucas Martinez volta a atirar direto e marca! Mas tão-só três minutos volvidos, novo golo do Benfica, por Gonçalo Pinto, a emendar junto à baliza cruzamento de Di Benedetto – o melhor lance da noite. Mas a atividade no marcador não ficou por aí. A dois minutos da buzina final, Carlos Nicolía fez hat-trick e selou a contenda a favor da equipa encarnada.
Segunda parte bem mais movimentada, mas nem por isso mais bem jogada. De qualquer modo, os golos são sal e pimenta do jogo.