O Benfica conquistou, este domingo, a Liga Betclic feminina de basquetebol ao vencer, no Pavilhão Desportivo Sidónio Serpa, em São Miguel, o Jogo 3 da final do play-off ante o União Sportiva por 51-67 (13-21, 12-16, 6-15, 20-15). A formação da Luz liderada por Eugénio Rodrigues, conquista assim o seu terceiro título nacional de sempre e nas últimas quatro épocas após em 2022/23 ter perdido a final frente ao GDESSA. Passa ainda integrar o grupo de cinco clubes que ganharam o campeonato em três ocasiões: União Sportiva (2014/15, 2015/16, 2017/18), Olivais FC (2007/08, 2008/09, 2018/19 ), GDESSA (2006/07, 2016/17, 2022(23) e Benfica (2020/21, 2021/22, 2023/24). Melhor só o CAB Madeira, com cinco títulos (1998/99, 2000/01, 2002/03, 2004/05, 2005/06). Curiosamente as novas campeãs venceram os dois encontros nos Açores (Jogo 1: 51-53 e Jogo 3: 51-67) e perderam a única partida realizada em casa (Jogo 2: 55-56). Isabela Quevedo (18 pts, 6 res), Marta Martins (11), Artemis Afonso (10 pts, 3 res) e Raphaella Monteiro (9 pts, 10 res, 4 ass) foram as jogadores em destaque nas lisboetas. No conjunto açoriano, que nunca conseguiu recuperar da desvantagem em que caiu do quarto inaugural (13-21) e do péssimo acerto no 3.º período (6-13) há a realçar as ações de Luana Serrano (12 pts, 5 res, 4 ass, 3 rbl) e Audrey Warren (12). No final do encontro Ricardo Botelho, treinador do União Sportiva, estava resignado com o desfecho: «O Benfica foi melhor. Em relação aos últimos dois jogos, foi muito mais agressivo na defesa. Nem sempre fomos felizes na concretização e há que dar os parabéns ao Benfica. Elas tiveram mais capacidade para sair da nossa pressão e isso criou-nos dificuldade na circulação de bola. A minha equipa não esteve bem nesse aspeto». No meio da festa, Eugénio Rodrigues, técnico do Benfica, explicou o segredo para a recuperação do título: «O segredo para a vitória foi o controlo emocional que mostramos ao longo do jogo. Conseguimos colocar em prática o nosso plano, que era igual ao de outros jogos, mas que não tínhamos conseguido fazer e neste jogo fizemos. Vencer pelo Benfica é sempre especial, independentemente de tudo o que ficou para trás. É especial pelo símbolo que carregamos ao peito.»
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