Jaime Faria festejou o apuramento inédito para o quadro principal do Open da Austrália com o festejo à Gyokeres e revelou que o avançado do Sporting até lhe deu força, depois, para o jogo da primeira ronda.O número dois português e 124.º do mundo, fez história na esta quinta-feira e no último jogo da qualificação, em que bateu o estónio Mark Lajal, juntou as mãos em frente ao rosto. Depois, na primeira ronda, venceu esta segunda-feira o russo Pavel Kotov, por 6-1, 6-1 e 7-5, com uma ‘ajudinha’ do sueco. Recebi uma mensagem do Vitkor Gyokeres quando passei a fase de qualificação e por isso é que entrei assim, 6-1 e 6-1, contra o Kotov. Foi de rompante por causa do Gyokeres [risos] «Recebi uma mensagem do Vitkor Gyokeres quando passei a fase de qualificação e por isso é que entrei assim, 6-1 e 6-1, contra o Kotov. Foi de rompante por causa do Gyokeres [risos].Desejou-me as melhores das sortes e disse que ia estar a acompanhar e que esperava que eu ganhasse muitos jogos na Austrália», contou à rádio Renascença.Agora, na segunda ronda, Faria terá pela frente o gigante Novak Djokovic. «Vou ter as minhas chances, sei que é um jogo muito difícil. Já defrontei um adversário top-10, o Casper Ruud, mas nunca defrontei um jogador deste nível, com este palmarés, é único. Defrontá-lo aqui, em Melbourne, vai ser especial. É provavelmente o sitio onde ele é mais imbatível», comentou ainda à rádio, partilhando o que espera do jogo: « Eu jogo o que o adversário me deixa jogar. Ele não é daqueles servidores que não vai deixar jogar ou que acaba o ponto em três pancadas. Vou procurar ao máximo sentir-me confortável, ele vai tentar dificultar e apertar comigo fisicamente, sem dúvida. Apesar de ter 37 anos, é uma máquina ainda.»