A Associação Profissional de Tenistas (ATP) – organismo responsável pelo circuito masculino – anunciou na noite de terça-feira que vai mudar a atribuição de pontos a todos os níveis profissionais da modalidade, no entanto, só para os quadros singulares. As alterações beneficiam os principais torneios como os Grand Slam até aos ATP 250, mas penalizam as provas Challenger. Nas grandes competições, como Wimbledon, Roland Garros, Australian Open e US Open, os finalistas passam a ganhar mais 100 pontos (1300) do que os anteriores regulamentos. Nas restantes fases destas competições também se verifica um aumento, exceto na primeira ronda, que vai continuar a atribuir 10. Os 2000 pontos arrecadados pelos vencedores do título mantêm-se inalterados. Relativamente aos Masters 1000, também haverá maiores recompensas a nível pontual, sendo que o finalista vencido passará a arrecadar 650, mais 50 do que estava previsto para 2023. Nenhuma das categorias principais sofreu um decréscimo pontual. Já no circuito secundário, os triunfos passam a valer menos em todos os níveis de provas (175, 125, 100, 75 e 50). Segundo a publicação no site instituição internacional «as alterações destinam-se a otimizar a distribuição de pontos na sequência do aumento de eventos Masters 1000 de 96 jogadores, bem como a proporcionar um melhor equilíbrio e distribuição de pontos na sequência do aumento significativo de torneios Challenger». Refira-se que em 2023, foram introduzidas três provas 175 a este circuito.