Com o desaire da polaca Iga Swiatek na ronda anterior, a bielorrussa Aryna Sabalenka já sabia que o nome vai figurar no topo do ranking mundial quando terminar o US Open. A tenista de 25 anos, campeã do Open da Austrália, porém, só quer pensar nisso depois de dizer adeus a Nova Iorque e ao Grand Slam que encerra a temporada. Esta quarta-feira garantiu lugar nas meias-finais em Flushing Meadows e o troféu está na mira da tenista nascido em Minsk. Semifinalista em Roland Garros e em Wimbledon, esta temporada, Sabalenka garantiu quinta presença consecutiva em semifinais do Grand Slam após levar a melhor sobre a chinesa Qinwen Zheng, promissora jogadora com residência em Barcelona, que deu mais réplica de raqueta na mão do que os parciais de 6/1 e 6/4 que deram o triunfo à bielorrussa. «Joguei um excelente ténis, tal como a Zheng, mas ganhei mais uma oportunidade de tentar ir além das meias-finais. Estou feliz por ser a próxima número um mundial, sempre foi algo muito importante tanto para mim como para a minha família, mas só quero pensar no ranking depois de US Open. Agora ainda tenho ‘assuntos’ a resolver em Nova Iorque», comentou Sabalenka que aguarda o desfecho do embate dos quartos de final entre a checa Marketa Vondrousova e a norte-americana Madison Keys. Karolina Muchova (10.º do WTA) e Coco Gauff (6.º) já têm meia-final agendada.
