O Benfica sofreu a terceira derrota no campeonato, ontem, em Valongo, e continua a perder terreno para as equipas no topo da classificação, Sporting e Oliveirense, das quais já dista longínquos onze pontos, apesar de ter um jogo a menos. O campeão nacional fez uma exibição cinzenta no recinto de um adversário que também compete na Liga dos Campeões e está a meio da tabela (7.º) na competição interna, patinando sempre atrás no marcador, sem ser capaz de dar a volta. Os encarnados viram-se a perder aos 9 minutos, após golo de João Almeida, e apesar de terem empatado aos 15’ por Roberto di Benedetto, não evitaram chegar ao intervalo outra vez em desvantagem, quando aquele jogador do Valongo bisou (24’). Na segunda parte, as águias continuaram amorfas e consentiram o terceiro golo a oito minutos do final, por Francisco Silva, aproveitando (power play) vantagem numérica após cartão azul a Di Benedetto (suspensão por 2 minutos). Rude golpe para a equipa de Nuno Resende, que não foi a tempo de sequer empatar, depois de Diogo Rafael ter reduzido aos 20’, mas Carlos Nicolía ter falhado um penálti a três minutos do final. Enquanto o Benfica se afundava em Valongo, a Sporting e Oliveirense venciam e consolidavam-se no cimo da classificação, para onde os leões ascenderam, ultrapassando a equipa de Oliveira de Azeméis apesar da igualdade pontual (40) e entre golos marcados e sofridos (40), por ter mais tentos apontados (77 vs. 72). Esta promoção dos verdes e brancos à liderança deveu-se à goleada, por 8-2, ao Famalicense, com 5-0 ao intervalo e hat-trick de Ferran Font. Por seu turno, a Oliveirense, embora com tarefa mais complicada, impôs-se com estatuto de candidato ao título no jogo grande da jornada, em visita do rinque do OC Barcelos, por 4-2, após ter estado a vencer por 4-1 até aos últimos segundos. Partida que a equipa de Edo Bosch deixou praticamente resolvida a 12 minutos do final, quando Diogo Abreu e Facu Navarro aumentaram a vantagem para três golos. Missão que se antevia menos acessível ao FC Porto era o jogo no recinto do HC Braga, mas os dragões tornaram-na fácil com um desempenho à prova de réplica, alicerçado em cinco golos portugueses: três golos de Gonçalo Alves e dois de Hélder Nunes, com esclarecedores 4-1 ao intervalo e finais 6-2, após o francês Carlo di Benedetto ter fechado a contagem no minuto derradeiro. Com o terceiro triunfo consecutivo, os portistas reforçam posição idêntica na prova.