Eis o comunicado do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Basquetebol em resposta à decisão do Benfica em não receber a taça de campeão nacional no Pavilhão João Rocha (ver notícia associada). «Em 10 anos de mandato nunca este Conselho de Disciplina e o seu Presidente discutiram na praça pública qualquer das suas decisões nem nunca reagiram a observações feitas por qualquer agente da modalidade, clubes, dirigentes, treinadores ou atletas, na convicção profunda de que é a sua missão cultivar o fair play, promover a ética desportiva, no respeito rigoroso dos princípios e valores que devem nortear a prática desportiva. Esperam da parte dos clubes e demais agentes o mesmo respeito pelos valores que nortearam sempre a sua actuação e, por isso, foi com grande surpresa que tomámos conhecimento do teor do Comunicado emitido pela secção de basquetebol do Sport Lisboa e Benfica, clube que aproveitamos para felicitar pela merecida conquista do título de campeão da Liga Betclic. Cabe, no entanto, esclarecer que em 10 anos de mandato nunca este Conselho de Disciplina se pautou por qualquer outra conduta que não a do respeito escrupoloso dos Regulamentos e das leis aplicáveis, administrando a justiça desportiva com isenção, imparcialidade, distanciamento e equidade. Por isso, lamentamos profundamente que a secção de basquetebol do Sport Lisboa e Benfica, clube por quem temos o maior respeito institucional, tenha emitido um Comunicado com afirmações falsas e atentatórias do bom nome e da honra dos membros deste Conselho de Disciplina e do seu Presidente em particular. Tais afirmações gratuitas, infundadas e insidiosas não foram acompanhadas de qualquer facto que permita de modo honesto e sério suportá-las. As únicas afirmações concretas proferidas reportam-se, como o próprio Comunicado refere a "...Dois casos, dois jogadores.." que nada tiveram em comum e cujo paralelismo é desprovido de qualquer fundamento. Prova disso é que a decisão deste Conselho de Disciplina que afectou o atleta do Sport Lisboa e Benfica nem sequer foi objecto de impugnação ou recurso para o Conselho de Justiça da F.P.B. ou para o Tribunal Arbitral do Desporto. O Conselho de Disciplina da F.P.B. continuará a pautar a sua actuação pelo estrito cumprimento da lei e será imune, como até aqui, a quaisquer tentativas de pressão e de condicionamento que são a negação do que deve ser o desporto. Por último, gostariamos de realçar que tão importante como saber perder é saber ganhar, pelo que se repudiam todas as atitudes nas derrotas e nas vitórias que não enobrecem nem dignificam as instituições e as modalidades.»